Amor e a Lei da Atração

Autor Maria Silvia Orlovas - [email protected]
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O amor é o maior desejo de todas as pessoas. Não há quem possa sobreviver sem amor. Nascemos precisando de quem cuide de nós e seguimos a vida, ora cuidando dos outros, ora sendo cuidados. Mesmo quando o carinho e o afeto não permeiam essa ligação entre as pessoas não há quem não anseie por entendimento, atenção, cuidado e amor.
Assim seria natural pensar que todos conhecemos o amor e sabemos exatamente porque o desejamos, mas na vida prática muitas são as situações que nos afastam do amor.
Às vezes não sentimos carinho por quem precisa de nós - e fazemos o que fazemos por obrigação - outras vezes percebemos com tristeza que o contrário também acontece. Daí brota a solidão, o sentimento de isolamento (mesmo estando com pessoas a nossa volta) e a incompreensão. Tanto dissabor que a energia leve e suave do amor não consegue limpar as dores do desentendimento. Tornamo-nos eternos carentes, pessoas desagradáveis ao convívio, fechados na nossa armadura protetora da solidão e sofrimento.

Tenho tratado muitas pessoas com essas vestes vibracionais. Sim, porque sofrimento é uma terrível armadura que reveste as pessoas de pessimismo e falta de esperança em relação ao futuro. Muitos anos atrás uma mentora espiritual se aproximou de mim num momento de meditação colocando o seguinte pensamento:

“Você não deve pautar o seu futuro tendo em vista as experiências que já viveu. O futuro pode ser completamente diferente de tudo aquilo que você já enfrentou”.


Na época, estava muito triste por situações da minha vida pessoal, encontros e desencontros afetivos, falta de sucesso nas minhas empreitadas e solidão...
E confesso ter sido difícil entender exatamente o que significavam aquelas palavras, mas como tento observar tudo aquilo que em princípio me causa uma certa contrariedade, deixei vibrar aquela idéia de não possuir todas as chaves do futuro em minhas mãos...
Este ser espiritual se mostrou como uma cigana... Cigana Esmeralda... e foi tudo muito rico, pois ela falava em minha mente em versos, de forma muito amorosa e doce. Assim, suas palavras não soaram como uma repreensão, mas como algo a ser pensado.

Hoje, compreendo que fechada no sofrimento não estava dando abertura para coisas novas. O amor era o que mais desejava na vida, mas o medo, a tristeza e a dor dos desencontros se colocava na frente não permitindo que nada de novo acontecesse na minha vida. Muitas águas rolaram de lá para cá e agora entendo que passei por tantos percalços justamente para ter a vivência de sentimentos e emoções que acompanho com meus clientes e alunos.

Recebi Fabiana numa tarde de segunda-feira. A moça, uma vendedora de seguros, era alta e bonita, aparentando ser muito jovem, e foi com surpresa que descobri que estava perto dos quarenta anos. Ainda brincamos sobre a idade comentando que hoje só envelhece quem quer ou quem está de mal com a vida, porque existem inúmeras condições de manter-se jovem, desde uma roupa graciosa, tratamento de cabelos, e o que é mais importante: o cultivo do bom humor. E Fabiana parecia em dia com esses atributos. Porém seu coração estava aflito pela falta de um amor.
Como ela era uma pessoa que estava atuando já no seu despertar espiritual pudemos conversar sobre a atração dos semelhantes, justamente para entender um pouco melhor o que estava acontecendo na sua vida.

Ela explicou que sofria demais por falta de um amor. O tempo todo tinha um namorado, não faltavam pessoas na sua vida, mas ninguém assumia compromissos. Quando o namoro esquentava as pessoas pulavam fora e ela vivia a rejeição de forma implacável.

“Maria Silvia, não agüento mais viver o abandono. Gosto de alguém, parece que a pessoa também gosta de mim, mas na hora de ficar mais íntimo, o sujeito pula fora, e tenho sempre que dar conta de minha vida e meus sentimentos sozinha. Não agüento mais isso”. Afirmou Fabiana desencantada.

Na sessão de vidas passadas, seguiram cenas de abandono. Na primeira vida, ela tinha sido deixada num orfanato pela mãe que muito jovem e sem condições de criá-la chorou muito ao se desligar da filha. Na outra cena, ela aparecia jovem e cheia de vida se despedindo do marido indo para a guerra e, na outra vida, o que foi mostrado foi uma história de reclusão num convento. Tudo isso trazendo uma terrível sensação de cansaço, falta de energia, e até dores generalizadas pelo corpo.

Quando conversamos depois da sessão sobre suas sensações físicas ela me disse que há algum tempo sofria de fibromialgia e que estava fazendo um trabalho espiritual para ajudar na cura e que já se encontrava melhor.
Como ela já tinha bastante compreensão espiritual pude abordar a questão da vibração, pois como ficou claro, ela tinha que se limpar desses sentimentos, pois vibrando dor e sofrimento estava atraindo novamente para sua vida pessoas que criariam esse cenário como pano de fundo da sua vida. Conversamos sobre a importância de se desenvolver espiritualmente, investir em cursos, participar de grupos e abrir sua visão.
Quando perguntei para ela o que lhe dava prazer nessa vida ela não soube responder...
Assim fui sugerindo que ela procurasse fazer algo que lhe desse alegria como aulas de dança de salão, ginástica para fazer o corpo vibrar, caminhadas para olhar os parques da cidade e respirar um ar diferente. Enfim, sugeri que ela expandisse seus horizontes, porque apenas pensar em amor não é amar.
Desejar o amor também não é amar.

Essa moça tão sofrida, ainda encoberta pela armadura da lutadora estava se enganando para manter uma aparência de felicidade quando no fundo se sentia muito triste. Ela não mentia de propósito, era uma forma deliberada de manter o otimismo. Como me cabia pontuar tudo isso na sessão de terapia, conversamos também sobre ter coragem de assumir sentimentos negativos.
Claro que sou a favor do otimismo, da força do pensamento mais leve e mais feliz, mas esse tipo de pensamento deve sair do fundo da alma. E para isso devemos limpar nossa energia. Não basta pensar, é preciso encarar a energia e mudar a vibração.

“Como fazer isso Maria Silvia?”

Sugeri que ela participasse de grupos e que se libertasse da idéia de amor romântico, pois precisamos nos abrir para o amor como um todo. Amar à natureza, amor às pessoas, aos animais, à vida, e com essa atitude mais aberta, ir conhecendo pessoas e fazendo as pazes com a vida. Sugeri também que ela fizesse mais algumas sessões individuais de Vidas Passadas, assim teríamos a oportunidade de mergulhar fundo nas suas impressões do subconsciente. Pois limpando essas idéias limitantes que estão vibrando nas profundezas do seu ser poderíamos deixar espaço para atrair o verdadeiro amor.
Expliquei que a forma mais fácil de fazer o amor dar certo em nossas vidas é começar amando quem somos, aceitando nossas falhas e mudando cada vez que descobrimos que é possível viver de uma forma melhor. Afinal, estamos nesse mundo para evoluir também no amor.
Como ensinam os Mestres, somente atraíremos amor quando vibrarmos amor.

Venha conhecer o Grupo de meditação que a Maria Silvia coordena no seu espaço todas as quartas feiras às 20:30hs.

Texto revisado por: Cris

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Conteúdo desenvolvido por: Maria Silvia Orlovas   
Maria Silvia Orlovas é uma forte sensitiva que possui um dom muito especial de ver as vidas passadas das pessoas à sua volta e receber orientações dos seus mentores.
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