As conquistas, todas elas, sejam materiais, morais, afetivas, ou de qualquer outra natureza são efêmeras. Isto significa que podem desaparecer de uma hora para outra.
E, se basearmos nosso sentido de valor unicamente naquilo que conquistamos, certamente corremos o risco de ver desmoronar nosso alicerce. Quanto mais firmemente arraigados estivermos às conquistas que são caras ao ego, menor será a nossa capacidade de reagir aos desafios.
A única força que pode nos manter em pé, quando o caráter transitório da vida se apresenta, é o domínio sobre o nosso próprio ser. E isto não se adquire com conhecimentos baseados na mente, na razão, mas sim com a prática constante de algo essencial: a meditação.
Somente através de um treino permanente na arte de aquietar a mente, é que podemos conhecer nossa verdadeira força. Ela reside no silêncio. E quanto mais formos capazes de cultivar este dom, maiores e mais valiosas serão as descobertas que iremos empreender.
É ali que reside o verdadeiro sentido da existência, a conexão com a fonte de onde todos nos originamos. Ao contatar esta dimensão, tudo o mais adquire um novo sentido e deixamos de sofrer e nos atormentar pelas pequenas contrariedades cotidianas, pois entendemos que a existência é sábia e nos traz exatamente o que necessitamos, a cada etapa da vida, para o nosso crescimento interior.
"Todas as nossas posições, todos os nossos poderes, nosso dinheiro, nosso prestígio, respeitabilidade, são todos bolhas de sabão. Não fique apegado a bolhas de sabão; senão, você estará em contínua miséria e agonia. Essas bolhas de sabão não se importam por você estar apegado a elas. Elas continuam estourando e desaparecendo no ar e deixando-o para trás com o coração ferido, com um fracasso, com uma profunda destruição de seu ego. Elas o deixam triste, amargo, irritado, frustrado. Compreender que a vida é feita da mesma matéria que os sonhos é a essência do caminho'. Osho
Publicado por Elisabeth Cavalcante
em Autoconhecimento
