Em busca da alma gêmea

Em busca da alma gêmea
Autor Maria Silvia Orlovas - [email protected]
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Por que sofremos tanto com isso?
As pessoas reclamam de cansaço e fazem tudo para se divertir, encontrar pessoas, ver a vida acontecer, mas, inevitavelmente, voltam a sentir tristeza, desânimo e falta de interesse, quando seus intentos não dão certo. Muitas vezes se parecem com um homem se afogando que faz de tudo para vir à tona, mas se sente vencido pelo cansaço ou pela falta de expectativa de salvação.
Tenho certeza que uma hora ou outra você, amigo leitor, já deve ter enfrentado essa dor. Por que nos deprimimos e vemos tudo cinza e depois voltamos a um estado racional ou mais esperançoso?

Camila era uma moça bonita, bem criada, formada e com um trabalho honesto. Enfim, com tudo para ser feliz, com tudo para encontrar um bom companheiro e seguir com suas experiências. Sim, porque a vida sempre continua nos apresentando desafios. Vamos cumprindo nossas etapas, vencendo aprendizados e continuando sempre nos deparando com coisas novas. Mesmo aquelas pessoas que já casaram, tiveram filhos, terminaram seus cursos continuarão tendo que enfrentar novidades porque as experiências seguirão até a hora da morte e, acreditando ou não em vida eterna, sabemos que a vida é sinônimo de aprendizado e continuidade. Mas, Camila parecia não entender esse fato básico da existência humana. Ela queria um amor e que fosse eterno. Queria ser feliz como nos romances que mostram na tela do filme “The End”. Mas a vida não tem um fim... Tudo continua.

Podemos até estar vivendo um momento de conforto que não gostaríamos de deixar passar, mas a vida muda. Tudo muda e precisamos aprender com aquilo que a vida oferece. Às vezes, os aprendizados são tranqüilos e, às vezes, não.

Camila queria um amor e fazia de tudo para encontrar alguém, mas se sentia profundamente perturbada. Quando começava um relacionamento ficava feliz, porém, cheia de medo de não dar certo. Queria que o tempo passasse rápido para ver o final. Tentava pré-conceber o destino projetando inúmeras chances de felicidade à sua frente. Mas também via mil possibilidades de infortúnio, e de dar tudo errado. Sofria por antecipação. Depois, conhecendo melhor a pessoa, quase sempre se desencantava. Assim, seus dias eram cheios de conflitos internos e altos e baixos emocionais. Seus pensamentos pareciam um liquidificador pulsando dentro dela. Assim, seu rendimento profissional era pequeno e sua convivência com amigos, colegas e familiares cheia de confusão e desinteresse da parte dela. Estava tão focada em seu mundo, em seus problemas que a vida à sua volta perdia o interesse. Mas, quando o possível príncipe surgia à sua frente, ela desesperadamente cobria o rapaz de “ouro”, digo de sonhos e esperanças. E quem mais sofria com tudo isso era ela mesma.

Quando veio me procurar, queria saber sobre almas gêmeas, se ela encontraria alguém que a faria feliz. Ela não tinha noção do quanto a sua instabilidade emocional estava impedindo a sua felicidade. Não percebia também que tirando o foco do seu trabalho, do convívio com amigos e familiares estava se colocando isolada das pessoas que ofereciam carinho e amor para ela. Vivia obcecada para dar certo no amor, no entanto, não dava espaço para as pessoas e para a convivência saudável com os outros.
Expliquei para Camila que as pessoas não vem prontas para suprir nossas expectativas. Quando conhecemos e namoramos alguém somos convidados a construir juntos um caminho de vida. Mesmo tendo vivido juntos no passado isso não garante a felicidade eterna já que nos encontramos para evoluir, aprender, e desenvolver nossas habilidades. Ela parecia não querer ouvir essa história de construir relacionamentos. Camila queria algo pronto como um remédio para sua carência. Coisa que não existe.

Será que você não está agindo como ela? Deixando passar coisas boas na vida focando sua atenção em apenas um sonho? Será que por conta de uma expectativa você não está deixando de amar a si mesmo de verdade e se trabalhar para evoluir?
Amigo leitor, saiba que acredito no amor, nos encontros amorosos e sou totalmente a favor do casamento e de finais felizes, mas sei que para alcançar esse amor e esse equilíbrio afetivo precisamos nos amar e enfrentar nossa sombra que em geral vem revestida do medo da solidão. Neste caso, a meditação é um maravilhoso remédio porque, quando meditamos, entramos em contato profundo com o nosso ser e encaramos uma linda solidão ouvindo nosso coração e curando as dores. Aprendi que quando nos amamos intensamente, somos mais capazes de receber do outro esse amor. É isso que chamamos de mudar a freqüência vibratória.

Acredite em você e pratique esse mergulho na meditação e no amor. Invista no seu autoconhecimento e observe como a vida pode ser melhor. Você merece.
Confira os ensinamentos e meditações curativas que Maria Silvia ensina participando de um dos seus grupos.

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Texto revisado por: Cris


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Conteúdo desenvolvido por: Maria Silvia Orlovas   
Maria Silvia Orlovas é uma forte sensitiva que possui um dom muito especial de ver as vidas passadas das pessoas à sua volta e receber orientações dos seus mentores.
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