Em nossa trajetória desde o início da vida, somos treinados para reagir às diversas circunstâncias seguindo padrões de comportamento já existentes.
Afinal, esta é uma forma segura de nos desenvolvermos tendo a aceitação de nossa família e da sociedade como um todo. Na adolescência, principalmente, fazer parte daquilo que é aceito como normal pela maioria é essencial, e muitos mudam de comportamento somente para não serem rejeitados pelo grupo.
Porém, na medida em que nos desenvolvemos, vamos percebendo que nem sempre este padrão é garantia de felicidade e de que alcancemos a plena satisfação de nossas necessidades.
Muitos daqueles que seguem as tradições familiares em relação à escolha da profissão, por exemplo, descobrem no decorrer do tempo que aquela não era a sua vocação.
Seguem infelizes ou precisam enfrentar a resistência, caso decidam seguir sua natureza essencial e respeitar os desejos de seu coração. Romper com padrões impostos de comportamento é algo difícil, pois exige uma profunda convicção sobre o que realmente necessitamos para alcançar a plenitude.
Mas não há outra forma de se viver consciente. É fundamental que, aos poucos, ampliemos nossa percepção acerca da maneira que costumamos reagir à vida. Ao fazer isto, vamos perceber que na maior parte do tempo vivemos de forma mecânica, sem qualquer traço de originalidade.
Ser natural, espontâneo, fiel aos próprios desejos, é um aprendizado, que exige coragem e criatividade. E pode também se tornar algo divertido, se soubermos enfrentar o desafio com um espírito leve, encarando a renovação constante como um caminho de crescimento.
"Tente fazer algo novo a cada dia, e a mente terá menos controle sobre você. Mesmo que sejam pequenas mudanças em sua forma de andar, na forma de falar.
A cada momento, você se renova, renasce, a consciência nunca envelhece.
Você viveu de acordo com alguns padrões até agora. Você não deseja mudar?!
A mente é seu passado tentando constantemente controlar seu presente e seu futuro. É o passado morto, que permanece controlando o presente vivo. Fique alerta quanto a isso". Osho
Publicado por Elisabeth Cavalcante
em Autoconhecimento
