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O Tarot como Oráculo

Publicado por Graziella Marraccini em Astrologia

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É difícil encontrar alguém na atualidade que nunca tenha ouvido falar do Tarot (ou Tarô). Mesmo que não o tenha consultado como oráculo, provavelmente já o usou nos jogos de cartas mundanos, muito comuns na sociedade desde a Idade Média. No entanto, parece que sua origem pode ser encontrada ainda o Egito antigo. No livro Dogma e Ritual de Alta Magia, de Eliphas Levi, (1856) que era na realidade o Abade Constant, afirma que as figuras que são representadas nessas lâminas dos Arcanos Maiores podem ser encontradas no "livro atribuído a Enoque, sétimo mestre do mundo depois de Adão, pelos Hebreus; a Hermes Trismegisto, pelos egípcios; a Cadmus, o misterioso fundador da Cidade Santa, pelos gregos".

No entanto, essa versão é contestada por Osvald Wirth que atribui esse conjunto de grafismos representativos ao gênio coletivo de vários artistas medievais. Mas parece mesmo que o Tarot (como jogo de adivinhação com as lâminas parecidas com aquelas usadas na atualidade) foi desenhado sob ordem de Filippo Maria Visconti, senhor da cidade de Milão (Itália), e sucessivamente aperfeiçoados pelos Sforza entre os anos 1300 e 1400. Esse Tarot era usado nos jogos da corte, para entretenimento. Porém, há indícios de que eles já servissem de método de adivinhação, especialmente nas tavernas da cidade e pelas mãos das mulheres "fattucchiere". Ele era chamado de "jogo das páginas e das figuras". Esse jogo foi atacado pela igreja como oráculo, especialmente por São Bernardino de Siena que o condenou abertamente, por volta de 1423. Mas, apesar disso, esses baralhos coloridos, repletos de simbologia se espalharam pelo mediterrâneo, alem da Itália, também no Sul da França e na Espanha, especialmente graças aos ciganos e nômades.

Por volta de 1546, Guillaume Postel primeiramente estabelece a relação entre as quatro letras sagradas do Tetragrammaton - TARO - ROTA - ATOR, iniciando assim uma explicação esotérica dessas laminas. O Tarot de Marselha é atualmente muito difundido, assim como o é o Lenormand, o Cigano, o Mitológico e muitos outros decks bem mais modernos e atuais. A imaginação do ser humano é infinita e a elaboração de novos jogos de Tarot tem evoluído juntamente com a civilização. O Zohar, livro sagrado do Judaísmo, afirma que "o mundo só subsiste pelo segredo" e eu acrescentaria que o mundo só "subsiste pela imaginação".

Portanto, os desenhos que estão contidos nos 22 Arcanos Maiores do Tarot serviriam para despertar a imaginação, para acordar os arquétipos que estão escondidos dentro de cada um de nós! De forma diferente, os Arcanos menores, que são divididos em quatro naipes, representam primeiramente os quatro elementos FOGO, AR, TERRA E ÁGUA, e depois os 10 números, de 1 a 10, além das cartas da corte: Pagem, Cavaleiro, Rainha e Rei que têm uma correspondência numerológica. Uma analogia muito interessante, e que eu abraço, é aquela que pode ser feita com a simbologia da Árvore da Vida. De fato, a Arvore da Vida da Cabala é um glifo (conjuntos de símbolos) onde vemos 10 Esferas (Sefirah) com 10 números e 22 caminhos de interligação entre essas Esferas, que correspondem aos 22 Arcanos Maiores do Tarot. Os quatro naipes também correspondem aos quatro "mundos" ou seja, a quatro fases de manifestação energética indicados na Arvore da Vida.

Pessoalmente, após ter-me iniciado no Tarot de Marselha (nos anos 80) e ter passado por vários outros Tarot, terminei me apaixonando pelo TAROT DE THOTH desenhado sob as instruções de Aleister Crowley, filosofo e poeta inglês do século passado. Ele pertenceu à grande Fraternidade Branca e era um iniciado. Ao descrever esse Tarot, (chamado de Tarot de Thoth porque esse nome e análogo a Hermes, e que foi terminado por volta de 1940) Crowley usou a simbologia egípcia e faz explícitas atribuições iniciáticas às suas lâminas, modificando inclusive algumas atribuições. Esse Tarot funciona como um guia mágico que nos ajuda a percorrer a nossa Árvore da Vida como se fosse um curso místico, que deve ser interpretado para servir de orientação às nossas escolhas, à medida que avançamos no caminho da vida.

Num atendimento de Tarot, costumo fazer uma leitura na mandala astrológica para obter uma visão geral do "momento astral" do consulente. O desenvolvimento da consulta vai depender daquilo que as laminas indicarem, nas varias áreas da vida da pessoa: pessoal, financeiro, relacionamentos familiares, relacionamentos amorosos, carreira e profissão, casamento, saúde, filhos; tudo é examinado durante o atendimento. Meus conhecimentos esotéricos, da Astrologia e da Cabala tornam a consulta muito abrangente.

O Tarot responde às perguntas de forma precisa e satisfatória, porém a realização --ou não-- dos fatos indicados, irá depender também do Livre-Arbítrio do consulente. Lembre-se que Deus lhe deu essa faculdade! O conhecimento prévio das tendências não determina os acontecimentos. Confie na sabedoria divina!

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Sobre o autor
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Graziella Marraccini é astróloga, taróloga, cabalista e estudiosa de ciências ocultas e dirige a Sirius Astrology. Conheça meus serviços on-line
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