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As Cartas de Cristo (Carta 2 - Parte 10) – A VERDADE SOBRE A MINHA CRUCIFICAÇÃO

As Cartas de Cristo (Carta 2 - Parte 10) – A VERDADE SOBRE A MINHA CRUCIFICAÇÃO
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Eu sabia que era o presente de salvação do “Pai” para as pessoas, - para o mundo - e, NÃO - como eles supuseram e ensinaram durante séculos - a salvação do castigo imposto aos “pecadores” por um Deus irado - MAS para salvar as pessoas da repetição diária dos mesmos enganos do pensamento errôneo, pensamento esse que criou seus infortúnios, pobreza, doença e miséria.
Porque amava tão profundamente a raça humana, eu estava preparado para ensinar e curar, desafiando os Sacerdotes Judeus. Estava disposto a morrer na cruz pelo que verdadeiramente tinha “visto” no deserto, conhecia com todo o meu coração e queria compartilhar até a última gota de minha capacidade para fazê-lo.


ESTA É A VERDADE SOBRE A MINHA CRUCIFICAÇÃO E TODO O RESTO QUE VOCÊ OUVIU SÃO SUPOSIÇÕES HUMANAS DECORRENTES DA PRÁTICA JUDAICA DE OFERECER SACRIFÍCIOS NO TEMPLO.

Eu era um presente do “Pai” para a humanidade, para ajudá-la a superar sua ignorância das Leis da Existência e a encontrar o verdadeiro Caminho da Vida, que conduz à alegria, à abundância e à perfeita plenitude do Reino dos Céus.
Estas eram as percepções, os desejos, as intenções, os objetivos e os pensamentos que levava em minha mente e coração. Esta era a roupagem mental-emocional terrena que cobria minha consciência espiritual oculta na cabeça e figura de “Jesus”. Esta era a minha consciência espiritual, canalizada nos pensamentos e sentimentos que me impulsionaram a empreender uma jornada de três anos, para levar às pessoas aquilo que eu acreditava plenamente ser o resgate final de sua própria forma cega de pensar e sentir, a qual criava suas próprias vidas turbulentas. Eu verdadeiramente acreditava que, se pudesse demonstrar às pessoas tudo aquilo que me havia sido dado a compreender, perceberiam sua loucura anterior e se esforçariam por mudar sua forma de pensar e colocar o pé na direção do Caminho da Vida que conduz ao Reino dos Céus. Para este fim, eu estava disposto a dar minha vida.
Por causa da interpretação errônea atribuída à minha missão pelos mestres Judeus, minha verdadeira mensagem foi distorcida até não ser mais reconhecida. O propósito destas Cartas é o de trazer às pessoas desta Nova Era a verdade sobre o que eu realmente falei para as multidões na Palestina. Portanto, voltando ao relato daquela época, deixe-me retroceder a um dia especial que deu frutos entre meus ouvintes e que produziu uma impressão duradoura nas mentes de meus discípulos. Assim, para mim também esse foi um dia especialmente significativo.
Eu me distanciei por um tempo da pressão das pessoas, indo às colinas rezar e meditar, buscando recarregar minhas baterias espirituais, fazendo uma profunda, forte e mais poderosa conexão com o “Pai” dentro de mim. Esta conexão era tão rapidamente obscurecida no interior de minha consciência, quando estava ocupado entre as multidões, que eu estava exausto.
Chegando à caverna que utilizava quando me encontrava naquela área, puxei um pedaço de pano que ficava escondido sob uma pedra e me deitei para dormir. Ao invés de dormir, no entanto, senti imediatamente o fluxo da Vida Divina, o “Pai”, e o cansaço foi dissolvido enquanto meu corpo era carregado com o Poder que é a Fonte Criativa de Todo o Ser.
Fui elevado em consciência no interior de uma Luz dourada e, enquanto viajava para o alto dessa Luz, ela subitamente mudou para o mais puro branco e eu soube que, em consciência, estava nos portais do Equilíbrio, que é o Eterno, o Universal, a dimensão Infinita que está além de toda concepção da mente humana. Observei a LUZ, mas eu não fazia parte DELA, nem ELA estava poderosamente dentro de mim, uma vez que esta era a dimensão “DEUS” do vazio, da não forma do Equilíbrio Universal. Mas ELA se comunicava comigo e infundia-me com seu brilhante AMOR. Isso mais uma vez gravou em mim que ELA era o “Processo Criativo - Aperfeiçoador - Curador” AMOR que governa toda a existência.
Sabia que onde quer que houvesse necessidade, haveria satisfação, como o constante fluir das águas que enchem um lago. Onde reinava a miséria, haveria alegria porque era a NATUREZA do Universal mover-se para o interior de cada coisa viva que tem necessidades, para trazer satisfação e alegria.
Eu sabia que, onde não houvesse crescimento, surgiriam as circunstâncias para promover o crescimento.
Eu sabia que, onde houvesse um sentimento de fracasso, desafios seriam providenciados para estimular as pessoas ao sucesso e à autoconfiança.


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Leia também a Parte 27

Leia também a Parte 29


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