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Onde somos testados?

Onde somos testados?

por Maria Silvia Orlovas
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Esta semana recebi uma professora da área do direito. Mulher bonita, bem vestida, articulada. Dava para ver que ela era muito cuidadosa, com seus gestos, sua fala e, é claro, também com sua aparência. Parecia tão bem que ficava até difícil imaginar que uma pessoa assim “perfeita” precisasse de uma terapia. Mas aprendi há muito tempo a não julgar, nem me impressionar com a aparência das pessoas.

Expliquei como funcionava a sessão de vidas passadas, deixando claro que estamos num encontro como esse tentando mergulhar fundo, em busca de aprisionamentos que estão no inconsciente etc.. Como ela já tinha lido meus livros e acompanhava meus artigos há algum tempo, minhas explicações foram encurtadas, pois ela fez questão de dizer que já sabia tudo...

A sessão de vidas passadas mostrou uma moça extremamente dedicada à família, alguém que cuidava de todos, muito exigente com os empregados, rica, mas que não tinha muito espaço para usufruir das condições privilegiadas. No casamento, tentava o tempo todo entender o marido e a sua família, novamente cuidando de todos, fazendo o possível e o impossível para que nada saísse errado, carregando consigo, sem se abrir, sem falar nada para ninguém, uma série de frustrações.
Naquela existência ela pensava demais e agia de menos.

O sentimento preso não permitia que ela aproveitasse qualquer liberdade que o dinheiro proporcionava, e mesmo sabendo que poderia levar uma vida mais leve, com menos obrigações, ela não se permitia relaxar.

Quando voltamos da sessão, ela me disse: sabe que hoje não tenho nenhum tempo para mim? Não sei o que fazer, pois as pessoas precisam de mim, e mesmo quando fico cansada, e quero dizer não, simplesmente não consigo. Sinto-me uma escrava, pensei até que em vidas passadas apareceria uma vida de escrava.
Deixei-a desabafar, falar à vontade, porque muitas vezes um desabafo cura muitas dores... e no dia a dia pode ser bem difícil encontrar alguém de confiança para desabafar, não é?

Quando finalmente ela parou de falar, sentindo-se mais leve, perguntei-lhe: por que não arrumar um tempo para si mesma? Afinal, não podemos priorizar apenas as necessidades alheias. Perguntei sobre férias, de ficar um pouco à toa, questionei-a também por que tanta ambição. Tudo isso tentando não ser ofensiva, porque em algum momento precisamos nos questionar sobre nossas escolhas e também sobre nossos compromissos.
Quando a gente coloca tudo na frente, onde ficamos?

Temos que ter tempo para sonhar, caminhar, fazer ginástica. As coisas podem esperar, e se não podem, talvez seja a ocasião de refletirmos sobre a real necessidade de viver como vivemos. Claro que ninguém consegue mudar de uma hora para outra. Mudanças podem exigir muito das pessoas, mas em algum momento, precisamos dar espaço para isso acontecer.

Vânia, depois de um tempo, quis me dizer que ela não era materialista, nem ambiciosa como eu sugeri. Expliquei que a ambição não acontece apenas fazendo com que a gente queira ganhar mais, ou ter dinheiro guardado, ou ainda ambicionar um cargo, poder ou qualquer coisa assim. Muita gente tem a ambição do controle, do desejo de fazer tudo certo, a vontade de evitar o sofrimento.
Ela me olhou com os olhos arregalados e perguntou: mas isso também é ambição?

Expliquei que espiritualmente a ambição se manifesta de formas sutis, e nós não somos apenas o corpo e as conquistas materiais. Existem as conquistas do ego, da vaidade, do orgulho. E o desejo insano de controlar tudo pode até se tornar uma doença.
Ela disse, então: pois acho que aí está o meu teste!

E você, amigo leitor, onde está sendo testado?

Trabalhando com a expansão da consciência, percebi que cada um de nós passa por testes diferentes. E os testes acontecem como um impulso para a evolução. Vamos dizer que às vezes coisas negativas da nossa personalidade ficam tão intensas, que parecem caricaturas, justamente para a gente enxergar e mudar.

Quando alguém começa a adoecer, manifestar estresse continuado, baixa imunidade, gripes e resfriados constantes, quer dizer que não está lidando corretamente com sua vida. E muitos casos assim como o de Vânia, que tinha esse quadro de doenças e estresse constante podem se agravar em outras doenças.
É o destino dialogando da forma mais triste com a pessoa. Então, antes que a vida ensine de uma forma difícil, tente mudar sua forma de agir. Tente ser mais sereno quanto às suas necessidades.

Controlar o outro, fazer tudo para aqueles que você ama, não é amor. Porque quando agimos assim, num momento ou outro, corremos o risco de adoecer de verdade, ou simplesmente surtar, agredir alguém ou magoar.

Para ser mais feliz, escolha ser mais leve e observe onde você está sendo testado.

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Atualizado em 5/16/2013

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