SÍNDROME DO MÁRTIR

SÍNDROME DO MÁRTIR
Autor Edite Spiess Psicoterapeuta Holística - [email protected]
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Você já reparou que em seu círculo familiar ou de amigos sempre tem aquela pessoa que sofre da síndrome do mártir? Parece nome de uma grave doença não é mesmo? De certa forma não deixa de ser um tipo de doença sim, mas da alma.

Para que você entenda melhor o que quero dizer com síndrome do mártir vou citar alguns comportamentos comuns dessas pessoas.

São excessivamente boazinhas, o que, na minha opinião é louvável, mas nem um pouco saudável.

São pessoas que geralmente dizem sim para tudo mesmo que isso signifique abrir mão de algo muito importante para si.

Também são pessoas que estão quase sempre envolvidas com os problemas do marido, da esposa, da família, dos vizinhos, dos amigos, do cachorro, do gato...

Tenho observado em consultório que na maioria das vezes estão tão envolvidas com os problemas alheios, que acabam esquecendo-se das pessoas mais importantes do mundo: elas próprias.

Isso acontece pois na correria do dia a dia entram literalmente no piloto automático e não se dão conta de que na medida que se doam de forma tão desordenada, acabam sendo muito ruins consigo mesmas. E o mais interessante é que agindo assim imaginam estar acumulando bônus com o plano superior.

Quero aqui fazer um parêntese e deixar claro que acredito muito que doação e as boas intenções são válidas sempre, porém é preciso lembrar que o amor e discernimento precisam seguir de mãos dadas.

Pois bem, se você de alguma forma se identificou com o que foi dito acima, e sente vontade de mudar, faço neste momento um convite para observar o que há por trás disso tudo.

Medite, reflita, observe o que o faz agir desta forma, seja qual for o motivo, você é plenamente capaz de reverter esta situação. Muitas vezes impor limites e dizer alguns ?nãos? é necessário para mantermos a nossa paz interior. Perceba que infelizmente não é possível resolver o problema de todos, que bom seria, mas como dizia o Mestre Jesus ?A cada um será dado conforme suas obras?.

Sendo assim, respeite o aprendizado do próximo, tenha compaixão sim, mas foque sua atenção maior e seu amor para você mesmo, para a sua evolução espiritual. Procure aprender pelo amor e não pela dor e livre- se desta síndrome do mártir convocando a sua força interior e a força dos seres de luz.
Lembre-se que você é o criador da sua realidade.

Fique certo de que assim você conseguirá ajudar as pessoas muito mais do que imagina, além de tornar sua vida muito mais leve e feliz!

Namastê!


Por: Carla Correia

Terapeuta Holística



Também como Psicoterapeuta, esbarro com este problema constantemente e noto que todos os que comportam-se assim, sentem uma baixa estima muito grande e acham que esta atitude fará com que eles subam não no conceito dos outros, mas sim, no seu próprio conceito, pois são pessoas que se sentem humilhadas.
São pessoas que por algum problema pessoal, tiveram que fazer uma escolha entre sua vida própria e a de outros (normalmente familiares). Existe um forte Edipo em suas cabeças e por que isto vêm de infância, quando chegam à fase adulta, por não tratarem-se no momento certo, vão carregando este fardo para o resto da vida e achando-se certos e não querendo apoio psicológico ou psicoterapeutico.

Normalmente é um familiar de sua vida adulta que os empurra a força para um tratamento.
Infelizmente, já tendo uma maturidade e uma muralha à sua volta, não permitem que ninguém discorde de suas atitudes.

Este comportamento, tem levado à várias separações, brigas familiares e disputas de amor filial.
Se são homens, não cumprem o papel de pai, tornando-se um ser altamente permissivo, passando a mão sobre os erros dos filhos.
Caso sejam mulheres, deixam muito a desejar como mãe, pois cuidam mais de fora do que do lar e da família.

Em ambos os sexos,esta síndrome trás uma enorme infelicidade aos que os cercam, e na realidade esses pacientes não são vítimas. Buscam sim, a aprovação, estão pautados pelo ego exacerbado e ficam altamente frustrados por seus familiares não quererem compartilhar de seu sacrifício.

Existem casos tão profundos, que os mesmos tiram de casa, para fazer a caridade externa, revoltando-se inclusive com a família que não o apoia.

É preciso uma luta constante da família e uma batalha incansável, para que este ser possa se enxergar no espelho e aceitar, que por mais que queira ser mártir, por mais que sacrifique sua vida e de sua família, ele não é um Deus e não poderá carregar o mundo nas costas.

Cada pessoa precisa aprender a crescer por seu próprio esforço e não é dando o peixe pescado e frito, que ninguém ensina nada a ninguém.

Temos dificuldades de nossas vidas terrenas e temos também carmas à cumprir. Pessoas assim, interferem no carma do outro sem nem ter esta coinsciência.

Procuremos pois,com palavras construtivas, encaminharmos essas pessoas ao tratamento, mostrando que só Deus, tem o poder de aliviar cada um em sua missão.

A caridade é louvável, porém não pode destruir sua própria vida nem as de seu entorno.




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Conteúdo desenvolvido por: Edite Spiess Psicoterapeuta Holística   
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