Regredir é desprender-se do ego!

Regredir é desprender-se do ego!
Autor Flávio Bastos - [email protected]
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A psicoterapia interdimensional utiliza a regressão de memória como meio de investigar mais ágil e profundamente, as origens dos traumas psíquicos relacionados à fobias, pânico, depressão, entre outros, que acompanham o indivíduo em seu modelo comportamental até a vida presente.

Como a vida atual, a partir da situação intrauterina é uma consequência de nossas vivências passadas, a regressão tem a particularidade de sintonizar através de sensações físicas, sentimentos, emoções ou visualizações, fatos ocorridos no pretérito que se relacionam com a queixa principal da pessoa, ou seja, o seu desconforto físico ou psíquico-espiritual. É denominada psicoterapia interdimensional porque aborda as duas realidades dimensionais do indivíduo: a física (infância até útero materno) e a espiritual (vidas passadas).

A psicoterapia de orientação psicanalítica, diante do conteúdo psíquico-espiritual que emerge da associação livre e da experiência regressiva (memórias cerebral e extracerebral), associa tais informações para que -através de interpretações por parte do psicoterapeuta- a pessoa processe internamente (elaboração) a conscientização das origens de seus medos, bloqueios ou condicionamentos comportamentais.

No entanto, a regressão na psicoterapia interdimensional é predominantemente espiritual (90%), sendo o mentor da pessoa o encarregado de mostrar-lhe o que ela poderá acessar em benefício próprio. No processo regressivo, o terapeuta interdimensional participa contribuindo com a técnica que cria condições ideais de relaxamento físico e expansão consciencial. O mentor da pessoa contribui com a parte mais importante, que é o acesso -quando autorizado pela hierarquia espiritual- a fatos ou situações que estejam relacionados aos problemas atuais do indivíduo.

Desta forma, o terapeuta interdimensional não tem poder algum sobre o processo regressivo em si, tornando-se somente um facilitador para que as conexões psíquico-espirituais se realizem durante o processo em que ele(a) acompanha atentamente.

Terminada a experiência regressiva, é momento do psicoterapeuta reassumir a sua responsabilidade nas conexões (interpretações) importantes ao processo terapêutico. Contudo, certas experiências regressivas ricas na fluência e na qualidade elaborativa, praticamente dispensam as interpretações do terapeuta, pois a pessoa reune as informações necessárias para elaborar dentro do processo de conscientização que leva à autocura.

As dificuldades que algumas pessoas apresentam na regressão de memória, como tensão, ansiedade e bloqueio, geralmente, são originadas por um conjunto de crenças relacionadas a valores materialistas. O ego excessivamente controlador, a dúvida, o medo, ou mesmo a descrença em valores espiritualistas, servem como "ferramentas" inconscientes ou semi-conscientes de bloqueio, que condicionam o indivíduo a um nível de percepções que envolve o âmbito dos cinco sentidos. Essas pessoas, por não conseguirem se desprenderem de seus egos, sentem dificuldades em integrar-se ao processo que leva à experiência regressiva.

Portanto, regredir ao passado através das memórias cerebral ou extracerebral, ou mesmo durante o sono, soltar-se do corpo físico nas  experiências de volitação e contato espiritual com entes queridos, exige um certo grau de desprendimento do espírito em relação aos condicionamentos do ego que nos fixam (prendem) à dimensão material.

Acreditar que temos um mentor, espírito amigo que está disposto a nos ajudar no momento da regressão de memória, e que a qualidade da experiência será importante para o autoconhecimento, é a melhor forma de nos encontrarmos preparados para a experiência regressiva.

Regredir é desprender-se do ego e seus apegos. Difícilmente conseguiremos uma boa qualidade nas experiências que transcendem a percepção dos cinco sentidos, se nos encontramos distantes e incrédulos na relação com a nossa natureza espiritual. Neste sentido, a percepção adaptada à realidade das relações interdimensionais, é a chave que libera o ser dotado de inteligência e livre arbítrio para voos mais altos do espírito imortal.





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Conteúdo desenvolvido por: Flávio Bastos   
Flavio Bastos é criador intuitivo da Psicoterapia Interdimensional (PI) e psicanalista clínico. Outros cursos: Terapia Regressiva Evolutiva (TRE), Psicoterapia Reencarnacionista e Terapia de Regressão, Capacitação em Dependência Química, Hipnose e Auto-hipnose, e Dimensão Espiritual na Psicologia e Psicoterapia.
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