Reações comuns diante da morte do amado pet

Reações comuns diante da morte do amado pet
Autor Íris Regina Fernandes Poffo - [email protected]
Facebook   E-mail   Whatsapp


Nem todas as pessoas reagem da mesma forma diante do desenlace do amado pet.
Dra. Elisabeth Kübler-Ross, célebre psiquiatra internacional, no seu livro Sobre a Morte e o Morrer (2005), explica que é inconcebível aceitar a morte, porque não nos preparamos devidamente para este momento.

Isto vale tanto para o falecimento de uma pessoa querida, como para a morte de um pet, a quem damos um grande valor!

Tanto ela, como os outros especialistas no assunto, identificaram quatro reações muito comuns nas pessoas enlutadas: a negação, a raiva, a tristeza (e a depressão) e, a aceitação.

Estas reações serão comentadas com base na minha observação no trabalho de assistência a tutores(as) enlutados(as):

1) Negamos quando não conseguimos acreditar, nem aceitar, que aquele ente querido não estará mais conosco ao nosso lado, no dia a dia;

2) Sentimos raiva dos veterinários por não terem evitado a morte, ou de algum familiar ou amigo por não ter prestado devido auxílio, e/ou do causador do acidente (caso tenha ocorrido). Mas também é comum ter raiva de si mesmo(a) pelo que fez ou pelo que não fez;

3) Caímos em estado de tristeza profunda pela saudade que dilacera o coração, pelo arrependimento em caso de ter decidido pela eutanásia, por alimentar culpas porque deixou ele(a) sozinho(a) na clínica ou no hospital veterinário, por lembrar de outros entes queridos que faleceram, por ter pena de si, por acreditar que o amado pet está sofrendo, passando fome e frio; por pensar que nunca mais poderá vê-lo(a);

4) Passamos a aceitar quando é possível ressignificar o que aconteceu, transmutando as raivas, redimindo as culpas e assumindo que não somos perfeitos(as);

A ajuda de terapeutas e psicólogos é fundamental para lidar com o luto. Para tanto, é essencial fortalecer-se na força de vontade para superar a própria dor porque, se você não quiser se ajudar, ninguém poderá!

Porém, algo é certo: quanto mais materialista, orgulhosa, egoísta e deprimida for a pessoa enlutada, mais tempo levará para superar as fases dolorosas da negação, da revolta e da tristeza/culpa.

O Taoísmo* ensina que, quando as origens dos desequilíbrios são psicoemocionais, o que de fato transforma, é a vivência de duas etapas anteriores: conscientização e aceitação.

- Primeiro criar consciência: ouvir seu coração, reconhecer e nomear seus sentimentos e emoções, sente sem críticas;

- Segundo aceitar: que é normal sentir a dor da separação, a revolta, a indignação, a tristeza, que a morte faz parte da vida; e

Transformar é desenvolver uma nova maneira de olhar para a vida e para si mesmo, positivamente de preferência.

Desejamos que este artigo possa lhe ajudar a lidar melhor com a passagem de seu ente querido.

*O TAO da Mente, na visão da medicina chinesa e do I Ching. Edgar C. Gaspar. Ed. Mauad (p.25/27). 2022.

Texto Revisado

 


Gostou?    Sim    Não   

starstarstarstarstar Avaliação: 5 | Votos: 141



Compartilhe Facebook   E-mail   Whatsapp
foto-autor
Conteúdo desenvolvido por: Íris Regina Fernandes Poffo   
Bióloga, espiritualista, terapeuta holística e escritora.
E-mail: [email protected] | Mais artigos.

Saiba mais sobre você!
Descubra sobre Autoconhecimento clicando aqui.