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Perdoar Sempre

por Guilhermina Batista Cruz
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Meus irmãos, conscientizemo-nos da necessidade do perdão em nossas vidas e de que, quebrando as algemas do orgulho através do perdão, sintonizar-nos-emos cada vez mais com o amor infinito a nós legado por Deus, através de nosso Mestre Maior Jesus Cristo.

Todos os ensinamentos do Evangelho são, na maioria das vezes, simples em sua leitura teórica, mas de difícil emprego na prática diária. Os ensinamentos de Jesus são todos calcados em cima do amor, da justiça, da caridade e de várias outras virtudes exemplificadas por ele. Uma dessas virtudes, considerada de grande valia para a nossa escala evolutiva neste planeta é, sem dúvida, o perdão das ofensas.

O apóstolo Pedro uma vez perguntou a Jesus: “Mestre, quantas vezes eu terei de perdoar o meu irmão? Sete vezes?” E Jesus lhe respondeu: “Não, Pedro, perdoarás setenta vezes sete. Ou seja, perdoarás sempre.” O perdão que o mestre nos ensina é o perdão ilimitado, aquele que parte não só dos nossos lábios, mas do fundo do nosso coração, deixando-nos sempre mais leves e mais mansos. O verdadeiro perdão é aquele que lança o véu do esquecimento sobre tudo aquilo que nos magoou, e nos faz olhar sempre para frente, sem guardar ódios nem rancores.

Muitas das nossas doenças físicas são causadas pelo peso dos conflitos, das mágoas que guardamos dentro de nós. Primeiro, atacando nossa mente e depois, atuando em nosso corpo físico.

O Evangelho de Jesus é um código de ética perfeito para nossa conduta e um verdadeiro tratamento salutar para nossa saúde mental, pois nos traz os ensinamentos sobre os sentimentos libertadores, como o do perdão, que ensejará um maior equilíbrio espiritual e emocional ao nosso ser.

O exercício do perdão deve ser diário e contínuo. Só assim atingiremos a meta de esquecermos tudo aquilo que só nos leva para baixo, atraindo cada vez mais vibrações negativas para junto de nós. No atual estágio do planeta Terra, não existe ninguém que tenha atingido a perfeição, por isso o erro faz parte das nossas vidas.

Uma indagação poderá ser feita por nós: será que estamos aceitando as pessoas como elas são realmente? Será que não colocamos expectativas demais em relação aos outros? Será que estamos esperando que os outros sejam sempre perfeitos, num mundo onde ainda estamos aprendendo?

O perdão vem da aceitação do modo de ser do próximo. Aceitando nossos irmãos como eles são realmente nossos relacionamentos ficarão melhores. E se tornarão melhores porque não colocaremos tantas expectativas de perfeição em relação a eles e, portanto, as cobranças serão menores. E quando errarmos, nos lembraremos do Mestre Jesus que perdoou a todos, porque aceitou a cada um de nós do jeito que somos.

O perdão das ofensas é um dos mais valiosos troféus que o Pai nos presenteou, limpando a nossa mente e o nosso coração, enchendo-nos de amor, por termos conseguido vencer sem guardarmos mágoas de ninguém. O rancor é sempre sinal de inferioridade. Perdoar aos “inimigos” é pedir perdão para si próprio; perdoar aos amigos é sinal e prova de amor e amizade.

Jesus na hora suprema do seu suplício, no alto do calvário, ainda teve a misericórdia de perdoar. “Pai, perdoa-lhes, porque eles não sabem o que fazem”. E, assim, ele nos deu o maior exemplo do perdão.

Perdoar sempre deve ser a meta de todos nós, principalmente daquele que já se conscientizou da necessidade de sua evolução espiritual, daquele que tem o conhecimento e o esclarecimento das verdades eternas e se mostra disposto a segui-las de coração.

Através da psicografia de Chico Xavier, no livro “Ceifa de Luz”, Emmanuel faz a seguinte colocação sobre o perdão:
“Aquele que, a nosso ver, nos terá ferido, estaria varando esfogueado obstáculo quando nos deu a impressão disso. E, em superando semelhante empeço, haverá deixado cair sobre nós alguma ponta de seus próprios constrangimentos, transformando-se-nos muito mais em credor de apoio que em devedor de atenção.
Em muitos episódios da vida, aqueles que nos prejudicam, ou nos magoam, freqüentemente se encontram de tal modo jungidos à tribulação que, no fundo, sofrem muito mais, pelo fato de nos criarem problemas, que nós mesmos, quando nos supomos vítimas deles.
Quem saberia enumerar as ocasiões em que determinado companheiro terá sustado a própria queda, sob a força compulsiva da tentação, até que viesse a escorregar no caminho? Quem disporá de meios para reconhecer se o perseguidor estará realmente lúcido ou conturbado, obsesso ou doente? Quem poderá desentranhar a verdade da mentira, nas crises de perturbação ou desordem? E quando a nuvem do crime se abate sobre a comunidade, que pessoa deterá tanta presciência para conhecer o ponto exato em que se haverá originado o fio tenebroso da culpa?
À vista disso, compreendamos que o esquecimento dos males que nos assediam é defesa de nosso próprio equilíbrio e que, nos dias em que a injúria nos bata em rosto, o perdão, muito mais que uma bênção para os nossos supostos ofensores, é e será sempre o melhor para nós.”

Procuremos perdoar o irmão sem feri-lo em sua suscetibilidade, mas perdoar nobremente, reconciliando-nos com eles, para que não perpetuemos através de várias existências, inimizades e vinganças, como tão bem nos alerta esta passagem do Evangelho:
“(...) Importa, pois, do ponto de vista da sua tranqüilidade futura, reparar mais depressa os erros que cometeu contra o próximo, perdoar seus inimigos, a fim de exterminar, antes de morrer, todo motivo de dissensões, toda causa fundada de animosidade ulterior; por esse meio, de um inimigo obstinado nesse mundo, pode-se fazer um amigo no outro; pelo menos coloca o bom direito do seu lado e Deus não deixa aquele que perdoou ser alvo de vingança. Quando Jesus recomenda reconciliar-se o mais depressa com o adversário, não é somente com vistas a apaziguar as discórdias durante a existência atual, mas evitar que elas se perpetuem nas existências futuras.”
O Evangelho Segundo o Espiritismo – capítulo X – item 6

Que Deus nos conserve mansos e pacíficos no contato com todos os seres, respeitando-os e perdoando-os sempre, para que sejamos igualmente perdoados.


Paz e Luz a todos.

Texto revisado por Cris

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Atualizado em 3/25/2005

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