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Karma Familiar, quem não tem?

por Maria Silvia Orlovas
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Há bastante tempo tenho pensado em escrever sobre este assunto. Fiquei analisando as várias questões que envolvem a vida em família e, é claro, não pude deixar de observar o que a mídia nos trouxe neste ultimo mês sobre a morte da menininha que caiu do prédio aqui em São Paulo. Um caso lamentável que despertou sentimento de tristeza e confusão, perplexidade. Mas como não sofrer quando vemos coisas assim acontecerem à nossa volta?

Um caso como este poderia afetar qualquer família. Ou por acaso somos diferentes daqueles que sofrem e enfrentam acidentes terríveis?
Porque culpados ou não, comprometidos ou não com a morte da garota, todos os familiares estão envolvidos nas questões kármicas deste fato.

Sinto que a família brasileira foi afetada por esse assunto, acho que em nenhuma casa as pessoas deixaram de pensar sobre o que aconteceu e o que despertou esta violência. Mas será que a violência está fora de nós e só acontece na vida de outras pessoas?
Em vidas passadas, vemos muitas cenas de violência o que não torna o assunto mais tranqüilo nem mais aceitável. Isso fica claro porque as pessoas acabam buscando esse tipo de tratamento terapêutico justamente porque se sentem abaladas por situações que não conseguem compreender. Mas quem faz a violência? Quem toma parte nessas questões complexas do dia a dia que acabam gerando brigas, conflitos e sofrimentos?

A família ideal não existe, porque não há convivência sem conflito já que cada um de nós tem a sua individualidade, seus maus dias, seus momentos de transtorno íntimo. E isso não é uma doença. Esse tipo de comportamento está dentro de nós e faz parte do nosso desenvolvimento, do nosso crescimento emocional, racional e espiritual. Estamos aprendendo com a vida e com tudo aquilo que ela oferece. Estamos, inclusive, há séculos aprendendo a dominar nossos instintos.
Costumo explicar para meus clientes que na nossa família encontramos as pessoas mais queridas e nossos mais complicados desafetos porque karmicamente somos atraídos na eterna roda de samsara, ciclo de nascimento e morte, a resolver nossos laços negativos com as pessoas. Isso significa que encarnamos numa mesma família, atraídos pelo laço do amor ou pelo laço do desamor.
Espiritualmente é esperado que aprendamos a amar.

Relacionamentos familiares e afetivos não vêm prontos. As pessoas aprendem umas com as outras. Às vezes com mais facilidade e harmonia, em outras de forma complicada e sofrida.
Você, amigo leitor, já deve ter passado por algo complicado em sua família. Já deve ter se sentido incompreendido e na arte mágica de criar filhos ou conviver com seus pais ou irmãos, quem os tem sabe muito bem que a cada momento somos desafiados na educação das almas que nos são confiadas.

Os Mestres de Luz ensinam que os limites são fundamentais. Não apenas nas crianças que devem respeitar os pais e as figuras de autoridade, mas também os nossos próprios limites. Não é porque somos adultos que temos o direito de nos soltar em nossos maus humores, nossos sofrimentos e revolta com os fatos da vida.

Vejo muitos casos familiares que se complicam por falta de limites e de bom senso nas relações. Porque quase sempre há amor. Muitas vezes um amor sofrido, cheio de mágoas, de cobranças mútuas, como se todos estivessem dormindo sem consciência que um dia foram crianças e precisaram de amparo e amor. Vejo com tristeza pessoas que se recordam de tudo o que os pais não fizeram e, hoje, na condição de adultos, não se observam corretamente dentro de sua posição.

Enfim, a vida é mesmo assim cheia de imperfeições nos instigando a tentar resolvê-la.
Quanto ao caso da menina Isabella, acho que a única coisa positiva que podemos observar dessa história é que a situação nos reportou a analisar a agressão como algo inaceitável e incrivelmente perto de nós. Devemos lembrar que violência atrai violência e não estamos fora dessa energia. Todos nós fazemos parte do todo e se cada um não se comprometer em melhorar seu mundo interno, abrir a mente e mudar crenças negativas, assumindo a não-violência como um compromisso real, verdadeiramente estaremos confirmando que estamos perdidos.

Se você deseja ter contato com Maria Silvia e saber mais sobre seus cursos, grupos e atendimentos venha conhecer o Grupo de Meditação que ela coordena.

Texto revisado por: Cris

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Atualizado em 4/24/2008

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