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O CATADOR DE FOLHAS

O CATADOR DE FOLHAS

por Alberto Carlos Gomes Lomba
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E disse Jesus aos seus discípulos, ”Quem quiser ser o primeiro, que seja o ultimo”.

Amaro varria as folhas do jardim, mas com o pensamento longe: “o que aconteceu comigo. Era tão feliz. Empresário bem sucedido, bajulado por uns, odiado por outros. Mas isto não me importa. Tenho tudo de bom que a vida pode oferecer alem da minha família”.
De repente lhe veio a tela mental a imagem de Analu, sua esposa, e de seus filhos. Sentiu uma saudade imensa , mas pensou: ”Estou sentimental mesmo. Onde já se viu. Daqui uns dias estarei com eles”.
Desde que fora levado para aquele local, lhe disseram que estava ali para se refazer. Certamente era um novo spa, igual aos demais que freqüentava.
Recorda-se que, durante alguns dias, esteve sonolento e notava que algumas pessoas iam ate ele e nada lhe diziam, a não ser sorrir.
Certa manhã, com ajuda de um homem, vestido de branco, trocou suas primeiras palavras.
“E ai amigo Amaro pronto para o trabalho?”.
“Claro que sim. Acredito que descansei demais e este spa e realmente fabuloso.Tenho me sentido tão leve”.
Doutor Queiroz sorriu e lhe deu roupas novas. “Venha comigo”.
E lá se foram. Sairam de um local, que Amaro pensou ser a sede do spa, e caminharam entre ruas limpas. Notou pessoas sorrindo, conversando e que pareciam felizes de estar ali.
Depois entraram num grande jardim. Amaro ficou extasiado. Nunca vira algo igual.
“Amigo, me de o endereço deste paisagista. Vou contratá-lo para reformar o jardim da minha mansão”.
Seu novo companheiro, simpático e prestativo, respondeu: ”Não se preoculpe. Durante algum tempo você cuidara deste jardim, catando as folhas caídas. Este será seu trabalho, por enquanto”.
Sem dar mais satisfação, o homem se retirou e o empresário se viu com uma vassoura, uma pa e um cesto, na mão.
“Nossa, que spa diferente. Colocam a gente para trablahar. Nem falam da alimentação”.
E assim, dia após dia, lá ia Amaro, todas manhas, cuidar do jardim.
Na hora da refeição uma mulher, jovem e simpática, lhe trazia recipientes com caldos, que saciavam sua fome e sede.
Porem naquela manha acordou querendo respostas.
Não tinha noção dd tempo. Sabia que estava ali o bastante para se recuperar e voltar a gerenciar sua fortuna.
Quando anoiteceu, e como gostava de fazer, foi ate o jardim e olhou o céu estrelado, e sentiu muita paz.
Porem lembrou da família.“Acho que não vou sair mais daqui. O que terá acontecido com meus familiares.Me abandonaram”.
Sem perceber a aproximação do amigo Queiroz, continuava em devaneios.
“Querido amigo. Vim te avisar que, finalmente, você voltara ao corpo físico, para missão redentora.
Somente que não terás fortuna, a não ser a da alma gentil. Serás um humilde catador de folhas.”.
O jardim central daquela pequena cidade, do interior, era orgulho da população.Sempre limpo e cuidado por um homem simples.
Alegre e prestativo era conhecido de todos pela sua bondade e amor.Carinhosamente era chamado de:
“Senhor Amaro o catador de folhas”.
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Atualizado em 8/22/2008

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