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PERFUMES PERSONALIZADOS - UMA ENTREVISTA

PERFUMES PERSONALIZADOS - UMA ENTREVISTA

por Valeria Trigueiro
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Olá pessoal,

Apresento a vocês uma entrevista que dei para um casal de estudantes de perfumaria em Grasse, a capital dos perfumes. Colocarei apenas “P” para pergunta e “R” para resposta, a fim de facilitar, ok?

P: Como você chegou a ter um bom número de clientes fazendo perfumes com óleos essenciais comercializando-os em sua maioria via internet, sem fazer propaganda e com o detalhe de não ter ainda um site seu?


R: Ao contrário da cultura de marketing atual que se baseia em vender algo para quem nem ao menos pensa em comprá-lo, nossa forma de comércio é totalmente oposta: “vender para quem quer comprar.”

P: Vender perfumes personalizados é assim tão simples?

R: Realmente é, já que não preciso convencer ninguém a querer exalar um bom aroma, e ainda mais de um perfume único, que só aquela pessoa terá.

P: Você quer dizer com isso que qualquer pessoa quer comprar perfumes naturais?

R: Absolutamente não. Meus clientes já sabem o que querem e o que não querem. São pessoas que têm uma personalidade já bem delineada e emanam um tipo de mensagem subliminar. Talvez eu pudesse dizer que sua presença passe um arquétipo. Assim, o perfume passa a ser o último acessório não da vestimenta física, mas da alma.

P: As pessoas em nossa cultura estão acostumadas a usar perfumes sintéticos e quando sentem o aroma de um perfume natural qual é a reação delas?

R: Posso dizer que a princípio algumas têm a impressão de estranhamento. Estão acostumadas a aromas marcantes e agudos. Entretanto, num segundo momento, sentem que um perfume natural tem algo profundo. Ele vai além. O perfume sintético evoca memórias, sem sombra de dúvidas, porém são registros mais físicos, menos profundos e envolventes que um perfume natural.

P: O que você quer dizer com registros físicos?

R: Quero dizer que são apenas lembranças do já conhecido, do já visto. Enquanto que o perfume natural feito à base de jasmim, por exemplo, fará a pessoa sentir realmente o aroma da flor de jasmim, indo direto aos seus registros emocionais, porque ali está o jasmim com sua essência verdadeira e sua vibração. O perfume percorre os sistemas nervoso, límbico e endócrino da pessoa, atingindo sua memória emocional, cultural e afetiva.

P: Para isso ela precisaria ter alguma história pessoal ligada a essa flor?

R: Não necessariamente. Um aroma natural está contido na Natureza como um todo e há o registro no inconsciente coletivo, carrega uma História Arquetípica.

P: Quando você faz um perfume para alguém que contenha essa flor e mais alguns cítricos, ervas e outras flores, o que acontece, ainda assim ela recebe essa informação do Todo?

R: Sim. Além das outras informações contidas nos cítricos, nas ervas e nas outras flores. Isso ocorre independente do fato de ela poder identificar intelectualmente os ingredientes daquele perfume.

P: Assim posso entender que um perfume natural por ir tão fundo pode curar alguns males físicos e emocionais?

R: Bem, não diria curar, já que cura denota doença e essa é a área médica. Posso afirmar que trabalhamos no nível emocional e vibratório, assim seria lícito dizer que equilibra, principalmente porque quem escolhe o que vai usar é o cliente.

P: É difícil convencer às pessoas a usarem perfumes naturais com tanta oferta de perfumes sintéticos que “vendem” o glamour, o sensual e até status social? Isso sem falar no marketing ofensivo!

R: Não é difícil porque não convenço ninguém a nada. Não existe concorrência entre um setor e outro, já que o público que me procura busca algo mais – aquele acessório para a alma, uma ratificação de quem é.

P: E o que ele quer?

R: Um perfume marcante, mas que essa marca seja a sua pessoal. Voltando à questão da memória, quem usa um perfume sintético imprime uma marca estabelecida por um perfumista famoso. Ela está no fluxo do coletivo, seguindo uma moda, ou uma tendência.
A primeira memória que um perfume natural traz é a de quem se é. É como se a pessoa lembrasse de si própria, o que lhe dará mais segurança. Ela usa o perfume como uma companhia confortável e aqueles que o sentem ratificam essa sensação, com a constatação de que aquele aroma combina com seu usuário.

P: Como funciona a escolha do aroma pessoal quando não é o nariz da pessoa que aponta o aroma que mais lhe agrada?

R: Através de um questionário minucioso, onde é possível perceber, ainda que via internet qual o tipo psicológico predominante, quais os Elementos da Natureza que possam estar em desequilíbrio, detectando os aromas que poderão ajudar a dar um “upgrade” no emocional do cliente.

Após lê-lo e se identificar com aquele tipo e saber o que os óleos essenciais escolhidos poderão fazer para cuidar-se melhor, inicio o preparo da sinergia pessoal daquele cliente.


Bem gente, aproveito para voltar à primeira pergunta quanto ao fato de eu não ter um site pessoal. Essa entrevista me deu um impulso para montá-lo. Assim, em breve nos encontraremos não só aqui mas em minha nova “casa”, ok?

Um abraço a todos

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Atualizado em 8/24/2008

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