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A cirurgia espiritual

A cirurgia espiritual

por Flávio Bastos
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O que acontece nos bastidores de uma cirurgia espiritual? Toca o meu celular, é um amigo médico e cirurgião geral. Ele está atrás de um endereço, pois deseja escrever para um tradicional Centro Espírita do Rio de Janeiro. Motivo: um problema na cervical que tem lhe provocado muitas dores. Segundo ele, um colega cirurgião teria se beneficiado de uma recente cirurgia realizada pelo espaço depois dele ter mantido contato com o referido centro. Eu sofria dos efeitos de uma condromalácia, sequela de um passado dedicado ao esporte. Apesar do tratamento alopático, escrevi para o mesmo centro e fui beneficiado pelo procedimento cirúrgico-espiritual. A mesma experiência ocorreu com um familiar que padecia de dores na coluna vertebral...

Muitas vezes nos perguntamos: "Cirurgia espiritual? Mas se não há corte ou sutura, como isso é possível sob a luz da ciência? Todas as pessoas que recorrem a esse serviço são beneficiadas ou existem critérios que ainda desconhecemos?" É o que veremos a partir de informações extraídas do site "Portal Espírita", a começar pelos significados de doença e de cura.

CONCEITO DE DOENÇA
Doença e saúde são conceitos singulares, pois se referem ao estado das pessoas e, não, como se costuma dizer, de órgãos ou partes do corpo. O corpo nunca está só doente ou só saudável, visto que nele se expressam realmente as informações da consciência. O corpo nada faz por si mesmo, disto podem se certificar-se todos, basta observarem um cadáver.

O corpo de um ser humano vivo deve seu funcionamento exatamente àquelas duas instâncias imateriais às quais denominamos consciência (alma) e vida (espírito). A consciência apresenta as informações que se manifestam no corpo e que se tornam visíveis. O mesmo vale dizer que a consciência está para o corpo como um sinal de rádio está para o receptor. Tudo o que acontece no corpo de um ser vivo é a expressão do padrão correspondente à sua consciência. O pulsar do coração, a temperatura do corpo, as glândulas e os anticorpos são ritmados, mantidos, segregados e formados pelo padrão correspondente de informação cuja origem é a própria consciência. Quando as várias funções corporais se desenvolvem em conjunto segundo uma determinada maneira, aparece um modelo que sentimos como harmonioso e que por isso recebe o nome de saúde. Se uma função falha ela compromete a harmonia do todo e então falamos de doença. Frisamos que a doença é a perda relativa da harmonia ou o questionamento de uma ordem até então equilibrada. A questão da perturbação da harmonia acontece unicamente no nível da consciência que é a parte individual do ser, porquanto a mostra pura e simplesmente acontece no corpo físico. O corpo nada mais é que a apresentação ou o âmbito de concretização da consciência e, consequentemente, também de todos os processos e modificações que nela ocorrem.

Podemos saber quando a consciência de uma pessoa está desiquilibrada pelo fato dela tornar visível e palpável na forma de sintomas corporais o seu desequilíbrio. Por isso devemos afirmar que é o ser humano que está doente e não o seu corpo. Considerando que esse ser humano, doente, simplesmente está se mostrando doente através dos sintomas que são sinais visíveis no seu corpo físico, porém fruto do desequilíbrio da consciência. A doença se manifesta no corpo como um sintoma. Então o que se tem é a comprovação de que algo nos falta. Falta consciência e, portanto, tem-se um sintoma.

CURA
A cura acontece através da incorporação daquilo que está faltando e, portanto, ela não é possível sem uma expansão da consciência. Doença e cura são conceitos gêmeos que somente têm importância para a consciência e não se aplicam no corpo, pois um corpo nunca pode estar doente e saudável. Tudo o que o corpo pode fazer é refletir os estados correspondentes e as condições da própria consciência. A doença não é uma perturbação essencial e, desta forma, um desagradável desvio do caminho, pelo contrário, a própria doença é o caminho pelo qual o ser humano pode seguir rumo à cura. Quanto maior a consciência com que enfrentamos o caminho, tanto melhor se cumprirão seus objetivos. A intenção não é combater a doença e, sim, usá-la como força motriz de crescimento e compreensão da nossa missão neste planeta de evolução em que vivemos. Quanto maior for nossa compreensão, nossa expansão de consciência, melhor será o nosso aproveitamento de todas as coisas que nos cercam. A consciência divide e classifica tudo em pares de opostos que, quando somos forçados a encará-los, consideramos conflitantes. Eles nos obrigam a estabelecer uma diferença, nos forçam a decidir, a fazer uma escolha que nem sempre estamos preparados para tal. Para melhor analisar, a nossa inteligência reparte a realidade em pedaços cada vez menores, e força-nos a escolher entre eles o que nos convém ou prejudica. Quanto maior a nossa ignorância ou desconhecimento da grande realidade, mais a inteligência fraciona os acontecimentos, tentando nos pequenos fragmentos, uma maior possibilidade de análise, de julgamento e de lógica, distanciando-nos cada vez mais da unidade de percepção por falta de elementos para o julgamento final que nos convém. Assim temos que dizer sim a um e, ao mesmo tempo, não a outro dos elementos que compõem a polaridade, pois os opostos se excluem como todos sabem. No entanto, a cada não, a cada exclusão reforçamos nossa não-totalidade, pois para obtermos a totalidade, nada poderia faltar.

A unidade das polaridades significa a unidade plena, que se traduz em razão máxima de nosso ser. A unidade total está na paz eterna, é o ser puro sem tempo, sem espaço, sem modificações e sem limites. O estado de iluminação de consciência cósmica ou consciência plena só é atingido quando a pessoa transcende todos os limites, permitindo que a sua mente consciente e a inconsciente se fundam numa unidade. Porém, isso equivale à destruição completa do Eu, cuja autonomia depende da cisão inicial. É esse passo que na terminologia cristã é descrito da seguinte forma: "Eu (mente consciente) e meu Pai (mente inconsciente) somos um". Neste estado de consciência plena é possível administrar todas as tempestades internas e externas da nossa vida. Neste estado de espírito é que se encontrava o mestre Jesus quando passou por este plano terreno a nos ensinar a viver e a despertar a consciência cósmica. Ampliar a consciência significa diminuir suas dúvidas, seus estados de desconhecimentos, seus medos e derivações, conhecendo a si próprio e ao mundo de forma plena e total.

Todos os caminhos de cura ou superação nada mais são do que um único caminho que leva da polaridade à unidade. Paulo de Tarso, Francisco de Assis, Gandhi, Bezerra de Menezes, Madre Tereza de Calcutá foram "pontes" que uniram à polaridade da ignorância humana a consciência plena, a consciência cósmica total. Portanto oração, prece, paciência, bondade, generosidade, humildade, entrega, tolerância, caridade e amor são características da consciência plenamente desperta, de unidade perfeita e de perfeito entrosamento de Deus para com o homem, portanto do Criador com a criatura. Este é o caminho da cura.

Parte 2


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Atualizado em 10/5/2008

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