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Um Caso de Regressão - Dores Musculares

por Mauro Kwitko
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ABF, 51 anos, sexo feminino, comerciante.

“Tenho dores musculares desde os 12/13 anos de idade, principalmente no tronco e nos braços. Já fiz inúmeras consultas, exames, tratamentos e nada melhora! Nem os remédios aliviam. E tenho horror a água, fico em pânico. Não entro em piscina, no mar, até numa rua alagada eu sinto medo. Quando eu levo um susto, tenho que gritar até chorar, aí vai passando... se eu tranco, desmaio! Falta-me o ar, fico sem ar! Se eu bato a cabeça, desmaio. Um telefonema com uma notícia ruim ou se eu vejo um acidente no trânsito, começa me faltar o ar, parece que vou morrer.”

Sessão de regressão (M=terapeuta ; P=paciente)

A paciente, logo após o relaxamento, demonstra estar sentindo dor nas costas, chorando, suspirando, gemendo.

M - O que tem nas tuas costas? O que está acontecendo contigo?
P - Ai, que lugar apertado, que falta de ar! Que aperto, que lugar apertado!
M - O que está acontecendo contigo?
P - Ai, que lugar apertado, me aperta este lugar, eu já estive neste lugar antes... eu não sei... não consigo saber onde é este lugar... (bem encolhida)
M - E como é que tu vais sair daí?
P - Alguém que me tire daqui! (chorando). Ai, eu preciso de alguém que me tire daqui. Eu preciso de ajuda, eu tenho que sair, preciso de ajuda, que alguém me ajude a me tirar daqui. (chorando)
M - É escuro? O que tu vês nesse lugar?
P - Não estou vendo nada, é uma coisa cinza. Ai, que lugar apertado, como aperta, eu não sei, parece que já estive neste lugar antes, mas não sei...
M - E nas costas, o que tens nas costas? O que está acontecendo?
P - Nas costas, não estou vendo, não consigo enxergar, mas na frente é tudo cinza, tudo cinza, não consigo ver...
M - Como é que vais sair daí? Quem vem te ajudar?
P - Preciso que alguém me tire daqui! (chorando). Eu preciso que alguém me tire daqui! (muito choro, gemidos, suspiros)
M - Vamos ver daqui a pouco... como é que tu vais sair...
P - Eu quero sair daqui! Quero que alguém me ajude a sair, quero sair deste lugar apertado, desta angústia que eu estou. Ai, eu não sei se estou dentro da água. Onde é que eu estou?
M - É água?
P - É, parece que é, eu não consigo sentir ela em mim, ela está em volta, eu não estou molhada de água, mas eu não consigo sair, estou dentro de um túnel, assim, que eu não consigo sair. Ai, eu quero que alguém me dê a mão para que eu saia!
M - Tu estás dentro d’água? É água?
P - Não, não é água, parece que vêm umas ondas, mas elas não chegam em mim, tem uma distância, mas eu não posso sair daqui, estou presa em alguma coisa, não consigo sair! Preciso que alguém abra para que eu possa sair, eu tenho que sair pra fora.
M - Quem sabe tu vês uma luz... um Ser de luz... Que venha te ajudar, para sair daí, para subir...
P - Eu quero sair daqui, ir para um lugar mais aberto, que eu possa... alguém vai me ajudar... alguma Luz vai chegar aqui, vai me ajudar a sair daqui, vai me alcançar, alguém vai me alcançar... (chorando, respiração ofegante, suspiros)
M - O que é?
P - Isto está queimando, ardendo...
M - O que é isto?
P - Não sei dizer o que é, mas é muita ardência...
M - O que acontece então?
P - Tenho sono, tenho que dormir, mas isto arde demais, está ardendo... está ardendo o meu corpo, costas, os braços. Estou cansada. Alguém tem que me ajudar a sair daqui.
M - Daqui a pouco vais ver uma Luz, que vai crescendo... (relaxa, suspira) Onde estás agora?
P - Não consigo saber o lugar onde eu estava.
M - Está claro ou escuro?
P - Não, não é escuro, não é claro, é uma cor... um acinzentado. Parece que estou dentro de um lugar, com a água em volta. Mas não tem água encostando em mim. Não tem... só que eu estou presa dentro daquele lugar. Parece que estou num lugar... afundou... parece que estou dentro de uma caixa bem grande, a caixa está dentro d`água, eu estou escutando o barulho da água em volta, só que estou presa e quero sair.Quero sair mas não chega ninguém para me soltar dali, eu quero sair, não sei se vou encontrar água quando sair daqui de dentro.
M - Quem sabe teu corpo já morreu... e aí tu podes sair do corpo... Quem sabe teu corpo já morreu... e aí tu já podes sair... flutuando... Daqui a pouco vais ver como é que saíste... flutuando... em Espírito... quando o corpo morre, pode sair do corpo... pode subir para a luz... e aí tudo passa, tudo termina... Se o corpo já morreu, o Espírito pode sair...
P - Eu quero sair daqui!
M - Tu estás encolhida aí dentro? Como estás?
P - Eu estou encolhida e não posso me espichar.
M - Doem as tuas costas? O que sentes?
P - As minhas costas, eu sinto queimar, eu estou cansada, eu bati muito e agora está só ardendo, parece que esmagaram.
M - Daqui a pouco tu vais ver como é que vais subir lá para o Astral, tu vais ver como é que te libertas... quando passa bastante tempo... vamos ver como tu sai daí... te libertas...depois que passou bastante tempo... vamos para o momento em que tu sai daí... te libertas...
P - Eu não consegui sair ainda...
M - Vamos encontrar na tua memória o momento em que tu sai... subindo... flutuando... leve... Vamos encontrar este momento em que te libertas.
P - Eu não consigo saber onde estou. É algum outro lugar. Eu já não estou dentro daquele apertado, não.
M - É um lugar mais claro?
P - É mais claro.
M - Vamos ver como é esse lugar onde tu estás... as pessoas que estão aí... te ajudando, tratando de ti...
P - Eu já estou fora, estou num lugar mais claro, mas não estou vendo nada, estou num lugar mais claro, não estou mais naquele lugar apertado onde estava. Mas não vejo nada nem ninguém. Já dá para me mexer, não é apertado, antes não dava, tinha que ficar encolhida, agora não, dá para espichar as pernas. Parece que vão passando umas nuvens, alguma coisa assim.
M - Então tu podes subir... para a Luz... Como te sentes agora?
P - Me sinto melhor... Já vejo um espaço grande, ainda continuam as nuvens, umas mais escuras, outras mais claras... Que bom! Passou!
M – Então relaxa, descansa. Por hoje está bom. Já saíste daquele lugar, estás livre.

Retorno
“As dores aliviaram bastante. Aquele lugar em que eu me vi na regressão... lembro-me que quando era criança sonhava seguidamente com ele. Quando eu deitava para dormir, dizia para meus pais que ia sonhar com aquilo de novo... Era como um caixão e eu dentro... E me disseram que eu gritava dormindo desde nenê. Meus pais vinham me acordar, eu ouvia as suas vozes bem de longe, aos poucos era como se eu fosse voltando... Algumas vezes eu gritava muito tempo e não conseguiam me acordar. E é o lugar que eu me vi na regressão! As dores que eu sentia na regressão são as que eu sinto desde criança. E a posição na qual eu estava lá é como eu costumava me acomodar para dormir. Agora já me estico, durmo esticada. As dores melhoraram uns 80%. Estou muito mais segura, me sinto mais solta, antes eu me sentia sempre presa. E também aquela tristeza que eu sentia, está bem melhor. Sinto-me mais calma, não tenho mais aquela ansiedade, aquele medo. Que alívio!
Dr. Mauro Kwitko
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Texto revisado por Cris

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Atualizado em 5/26/2005

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