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OS INCÔMODOS DAQUELE QUE É LÍDER.

por Raul Imhof
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Todo aquele que se destaca como primeiro, em qualquer campo do esforço ou conhecimento humano, tem que viver constantemente sob o foco da publicidade. Onde há liderança, sob qualquer forma, a inveja e a emulação estarão sempre a postos.

Na Literatura, na Arte, na Música, na Indústria, no Comércio, enfim, nas mais diversas atividades, a recompensa e o castigo da liderança são sempre os mesmos. A recompensa é o reconhecimento geral; o castigo é a negação e a calúnia.

Quando as ações de um homem se tornam um padrão para todo mundo, ele se torna um alvo para as arremetidas dos invejosos. Se a sua ação é apenas medíocre ninguém se importará com ele, mas se conseguir realizar algo de grandioso ou acima da média, um exército de faladores se preocupará com ele. A inveja não projeta sua língua viperina contra o medíocre. Ninguém procura caluniar uma obra de um artista que não tenha a marca de um gênio. Muito tempo depois de realizado um grande trabalho, ainda os invejosos e desapontados continuam a gritar que não é possível realizá-lo. O condutor é atacado justamente por ser um condutor e o esforço para igualá-lo não é mais do que uma prova de sua liderança. Não conseguindo igualá-lo ou suplantá-lo, o invejoso procura destruir ou depreciar o trabalho, porém não faz mais do que confirmar a superioridade daquele que se esforça por suplantar.

Não existe nada de novo em tudo isso. A inveja, o medo, a cobiça, a ambição e o desejo de elevar-se são tão velhos quanto o mundo e as paixões humanas. E tudo isso de nada serve.

Se o líder é verdadeiramente líder continuará a sê-lo. O grande pintor, o grande poeta, o grande administrador são sempre assaltados, mas conservam os seus louros através das épocas. Tudo o que é bom e grande se torna conhecido por mais altos que sejam os clamores da inveja.

Um líder verdadeiro não pode ser diminuído pelas mentiras dos invejosos porque todas as tentativas servem apenas para projetar a sua capacidade e o líder com capacidade sempre encontra adeptos em grande quantidade. As tentativas para destruir a verdadeira liderança são pura perda de tempo, pois tudo o que merece viver, vive.

A liderança é um composto de várias qualidades. Dentre elas, as mais importantes são: a confiança em si mesmo, a ascendência moral, o espírito de sacrifício, o sentimento de paternidade, o sentimento de justiça, a iniciativa, a decisão, a dignidade e a coragem.

A confiança em si mesmo resulta, em primeiro lugar, do conhecimento exato e, em seguida, da capacidade de transmitir aos outros esse conhecimento. Para conduzir é preciso saber. A ascendência moral é conquistada pelo comportamento do líder mostrando aos seus subordinados que ele é a pessoa que serve. Para coseguir esta qualidade é preciso ter autocontrole, vitalidade física e força moral. Para exercer a força moral é preciso ter uma vida limpa; é preciso ter uma mentalidade bastante forte para ver o que está direito e querer o que é direito.

O espírito de sacrifício é essencial para a liderança. É preciso dar muito de si mesmo, durante muito tempo. O líder é aquele que trabalha quando os outros dormem. O sentimento de paternidade deve estar presente no cotidiano da vida de um líder. Quantas vezes precisa o líder ajudar ou consolar um subordinado? O paternalismo aqui deve ser entendido como aquele que se manifesta no cuidado atento pelo conforto e bem estar dos que lhe são subordinados. O sentimento de justiça não pode estar dissociado do verdadeiro líder. Lado a lado com a justiça do castigo deve andar a justiça do elogio.

Sem inicitiva e decisão nenhum homem deve esperar ser um condutor de outros homens. Da mesma forma, os subordinados não têm confiança num líder que não sabe se decidir. "Quem decide pode errar, quem nada decide já errou por antecipação". A dignidade pessoal é extremamente importante na liderança. É preciso ser amigo dos subordinados, mas não ao ponto de tornar-se íntimo com eles. As pessoas devem respeitar o líder e não temê-lo.

A coragem moral é tão importante quanto a coragem mental. É a coragem moral que nos torna aptos para manter, sem hesitação, a ação que o nosso raciocínio indicou como a mais adequada para assegurar os resultados esperados. A coragem moral exige ainda que assumamos a responsabilidade por nossos próprios atos. A bravura é física, a coragem é mental e moral.

Uma boa semana para todos.

Raul
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Atualizado em 12/26/2005

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