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O caminho da cura

O caminho da cura

por Flávio Bastos
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"Aquele que crê em mim fará também as obras que eu faço e outras maiores fará, porque eu vou junto do Pai". (Jesus Cristo)

O que faz uma pessoa desenganada reverter um quadro clínico terminal, a ponto de ser considerada curada pela medicina? Esta e outras questões afins são maiúsculos pontos de interrogação através dos quais não encontramos respostas plausíveis. Milagre, fenômeno ou uma consequência natural cujos critérios ainda desconhecemos?

O fato é que desde tempos imemoriais, quando o homem extraía da natureza bruta o lenitivo para as dores do corpo e da alma, a palavra "cura" já era usada à revelia de seu verdadeiro significado. Desta forma, o sofrimento humano nunca deixou de existir, mesmo considerando-se os avanços da ciência que conseguiu erradicar ou controlar epidemias responsáveis por milhões de óbitos no passado.

A cura é algo que ao mesmo tempo nos fascina e nos intriga. Vida e morte encontram-se simbioticamente ligados ao seu profundo significado, o qual não compreendemos porque para a maioria dos humanos a vida é apenas uma jornada a ser cumprida na dimensão da matéria.

Nesta direção, nos apropriamos do conhecimento relacionado à cura sem percebermos que o potencial humano encontra-se travado porque negligenciamos um aspecto fundamental de nossa natureza hominal: a transcendência.

Sem o transcendental o conhecimento fica restrito a um olhar que estimula uma ação condicionada a um "estado de coisas" representado por ciclo que se repete interminávelmente, sem significativas mudanças ou alteração de conteúdo.

Apropriado do conhecimento, o homem persegue a cura utilizando-se de instrumentos compatíveis com os mecanismos que interagem entre a doença e a perspectiva -ou expectativa- de cura. "Aposta" que torna-se uma incógnita no âmbito do relativismo de resultados, pois nesta área tudo é possível, inclusive o milagre.

O homem domina o seu conhecimento, mas não tem poder sobre a cura. São polos que muito mais se afastam do que se aproximam, pois inexiste uma formula consciente que, definitivamente, os una.

Restrito a uma parcial compreensão dos mecanismos que determinam o sofrimento, o homem visualiza a cura de forma paliativa, sem se aprofundar no saber que transcende as barreiras da dimensão física.

Desviado do foco de sua interdimensionalidade, ele perde-se no labirinto de si mesmo, o que provoca-lhe a cegueira existencial que reflete a dependência de suas próprias limitações e condicionamentos.

E o indivíduo apropria-se da cura sem a necessária compreensão de que ele pode apenas orientar o outrem a lidar melhor com o seu sofrimento, sem que o resultado seja o almejado. Aquilo que o homem denomina "milagre da cura", foge à sua compreensão porque ele não domina o conhecimento de âmbito interdimensional. Fonte inexplorada e inesgotável de saber que pode ser aplicado em benefício da humanidade.

Portanto, conhecer as leis da natureza em simbiótica relação com o ser dotado de inteligência e livre-arbítrio, representa um considerável avanço rumo à aceitação de sua transcendentalidade. Vasto campo de pesquisa que fertiliza conhecimento a quem busca respostas sobre os mecanismos psíquico-espirituais que interagem a favor do sofrimento ou da cura.

Descobertas e significados que distanciam o homem do "enigma" e o aproximam da verdade sobre o "poder" de curar, embora esta condição independa completamente das influências do ego visto como instância da personalidade norteadora do princípio de realidade.

Falamos do eu interdimensional, aquele que percebe os dois lados de sua natureza sem discriminar ou supervalorizar um dos lados que pertence ao contexto existencial do espírito encarnado.

Neste sentido, as grandes descobertas na área da medicina ou do comportamento humano, somente ocorrerão no momento em que o homem desviar o foco dos valores que o prendem ao materialismo, para um olhar que contemple o vasto campo de sua interdimensionalidade

Sem a fusão de conhecimentos que se interconectam, o homem permanecerá limitado aos seus "mistérios" sem perceber que ele não é curandeiro nem milagreiro no processo vital, mas um ser cujo potencial curativo encontra-se latente pela inconsciência de seus condicionamentos que impedem-no de vislumbrar a luz que o oriente no caminho da verdade sobre si mesmo.



Texto revisado
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Atualizado em 9/19/2012

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