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Um caso de regressão - Ciúme!

por Mauro Kwitko
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Uma paciente do sexo feminino, 31 anos de idade, veio se consultar por causa do ciúme.
“Sou muito ciumenta. Nos meus relacionamentos, começo com ciúme, desconfiança; a pessoa não pode olhar para o lado... Com meu namorado atual, tenho ciúme até da mãe dele... Se ele sai para passear de bicicleta é porque não gosta de mim... Se ele fica com a mãe, ou quer que ela vá para a praia conosco... Quando estou trabalhando, fico pensando onde ele estará, o que pode estar fazendo...
Eu tenho um medo de ser trocada, parece que não tenho valor, que ele vai me trocar por qualquer uma... E vem uma depressão, choro muito, já pensei algumas vezes até em me matar! Se ele não está comigo, começo a me sentir abandonada... Já fui de pegar o carro, seguir, ver aonde vai, se está falando com uma amiga... me dá uma dor no peito, uma angústia!
Nas terapias que realizei até hoje, veio à tona que pelo fato de minha mãe trabalhar fora, eu achava que ela ia me abandonar, que não gostava de mim... Mas meus pais eram bons, carinhosos, nunca teve briga lá em casa. A mãe trabalhava de dia e estudava de noite, mas meu pai ficava muito em casa... minha avó era muito carinhosa, era como uma segunda mãe”.

Na regressão, após o relaxamento e a expansão da Consciência, a paciente se sente presa em um lugar. Ela quer sair, não consegue, é um lugar escuro...
“Estou presa! Quero sair, ninguém me tira daqui... (chorando). Cadê meu pai? Por que ele não me ajuda? Quero sair, não consigo, vou ficar aqui para sempre”...

Depois de um tempo, ela recorda que um Ser Espiritual veio lhe ajudar a sair dali... “Ele pega minha mão, saímos caminhando... Fomos para um lugar bonito, tem grama, água”...
Ela acessa agora uma outra encarnação:
“Mas agora eu sinto que estou andando sem rumo, estou sempre sozinha...
Não tem lugar para chegar, estou cansada... morri ali, sozinha. Vem uns bichos, pegam e se alimentam do meu corpo e eu vendo tudo aquilo... Que horror! (chorando).
Fico sem rumo, estou tentando achar alguém... Agora estou deitada num Hospital, alguém me ajudou, me tirou daquele lugar... Vou melhorando... já me sinto feliz, trabalho em um grupo, ajudamos pessoas, mas estou sempre pensando no meu pai. Onde ele está? Onde ele foi? Estou sempre sozinha... É uma Colônia Espiritual, gosto daqui, mas queria que tivesse alguém da minha família junto... Dizem que tenho de voltar.

Sou um menino... Fico sempre com meu pai... Vamos pescar num barco. Tem muita chuva, vento... O barco ameaça virar...
Estou com muito medo, medo de perder meu pai de novo... Tenho 5 anos, acho... Meu pai não pode morrer de novo... Acho que eu não tenho mãe, e se meu pai morrer, vou ficar com quem? Agora está acalmando... A gente vai para casa.
É só eu e ele; meu pai é minha vida... Vou crescendo, ele já está velho... Morre... O enterro dele... Estou sozinho. A casa vazia, não tem mais graça ir para o mar, meu companheiro se foi... Tenho 22 anos, o que eu vou fazer da minha vida? Penso em me matar, nada mais tem sentido... me matei. Estou de novo no Mundo Espiritual, muito triste porque não fiz aquilo que tinha me proposto a fazer... Não tive coragem de enfrentar a vida sozinho... Tenho de aprender a viver sozinho... Mas dói muito”.

- Pergunto o que tem de fazer na vida atual, aprender, para que vem reencarnando...
“Parece que estou sempre no fogo, gritando, ninguém me escuta... Tenho medo de ficar sozinho”...
- Pergunto o que está acontecendo.
“É de noite, estou na rua, amarrada... e eles estão todos dentro de casa... que frio... vou fugir, vou me vingar deles; eles estão comendo, bebendo lá dentro e eu aqui fora no frio...
Agora me levaram para dentro de casa, mas me disseram que se eu fizesse de novo iam me por na rua novamente... Não quero sentir raiva deles, eu vim para ajudar, não quero odiar... Eu vim para unir, não para separar... Não quero fracassar de novo... Sou uma criança, triste, sempre sozinho, brinco sozinho... Eles nunca me dão atenção, tenho sempre que implorar a atenção deles, carinho. Faço tudo pensando em chamar a atenção”...
- Pergunto-lhe como fica quando vai crescendo... O tempo vai passando...
“Eles morrem e eu fico sozinho naquela casa enorme, sempre triste, vou ficando velho... Envelheci ali, naquela casa, sozinho”...
- E quando a vida vai enfim terminando?
“Fiquei ali até o fim... Sempre pensando que nunca me amaram... Morri ali naquela casa”...
- E depois que teu corpo morre, tu és um Espírito, o que acontece?
“Uma das mulheres do grupo do Mundo Espiritual vem me buscar... Que vergonha! Vou para o mesmo lugar e de novo percebo que não consegui cumprir o que prometi”...
- Qual tem sido teu erro encarnação após encarnação?
“Querer ser o centro das atenções, querer tudo para mim. É difícil dividir... Não posso querer atenção só para mim”...
- Como é que tu tens de ser para gostarem de ti verdadeiramente?
“Tenho que aprender a dividir, não posso querer tudo só para mim... Eles me deixaram numa outra vida e agora quero ter o controle, para não me deixarem de novo... Tenho muito medo de ficar sozinha”... Quem sabe em alguma outra vida...
- O que será que aconteceu quando tu não eras filho?
“Eu sou um pai... Brigo muito com meus filhos, sou muito autoritário; eles têm medo de mim, ninguém pode me desobedecer. Eu grito, xingo; minha mulher chora. São 3 filhos, eles têm muita raiva de mim, mas eu sou o pai. Eu que mando!
É uma casa pequena; estou sempre bravo, tenho que mostrar minha força”!
- E depois que a vida vai passando, tu vais ficando mais velho... Os filhos vão crescendo...
“Eles não querem saber mais de mim, não me visitam... Eu fui muito ruim, sofreram demais por minha causa... minha mulher, não. Ela está sempre comigo, está velha também... Não sei se ela me ama ou tem medo de me deixar... Vou ficando mais velho, sozinho, sem os filhos, ela sempre triste, os filhos não vêm... A casa vazia... Mas eu tinha de mostrar que era forte, não podia mostrar fraqueza... Mas isso afastou os filhos de mim... Fiquei um velho triste, sozinho”...
- E como é que essa vida foi indo, terminando?
“Morri antes dela... Por minha culpa, ela ficou sozinha, os filhos nunca mais voltaram”...
- E quando teu corpo morre, tu és um Espírito, o que tu fazes, o que acontece?
“Não consigo sair de perto dela... não tem ninguém, só ela... Fico ali... depois de um tempo, ela também morre; vêm nos buscar... Lá no Plano Espiritual ficamos juntos. Estou sempre de mãos dadas com ela... Eu amo muito ela, mesmo não demonstrando... A gente continua junto... Aqui é bom, trabalhamos juntos, mas sabemos que um dia vamos nos separar, para começar tudo de novo... É tão difícil ficar sozinho, se eu tiver que me separar dela, quando vou encontrá-la novamente”?
- E o que tu tens de mudar para aproveitar essa atual encarnação?
“Eu afasto as pessoas de mim, quero sempre atenção; tudo voltado para mim; sou muito egoísta, tenho de aprender a dividir... meu ciúme é isso aí”.

Então, está bom por hoje. Relaxa, descansa e aproveita essa lição que o Mundo Espiritual te proporcionou, essa bênção de saber durante tua encarnação para o que reencarnaste, qual teu padrão negativo repetitivo, encarnação após encarnação... está bom por hoje. Um outro dia, poderemos saber mais coisas do teu passado.
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Atualizado em 3/24/2006

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