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Ilumine-se!

Ilumine-se!

por Flávio Bastos
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"O autoconhecimento se torna uma necessidade prioritária na programática existencial da criatura. Quem o posterga, não se realiza satisfatoriamente porque permanece perdido em um espaço escuro, ignorado dentro de si mesmo". (Joanna de Angelis)

Antes do surgimento do Espiritismo e das psicoterapias que investigam o inconsciente profundo, era conhecida somente uma memória, que ligava a pessoa a acontecimentos de sua vida atual. A ciência espírita e as novas metodologias terapêuticas aprofundaram a investigação do inconsciente humano através da memória periespiritual, também conhecida como memória extracerebral, ou seja, a faculdade que retém ideias, sensações e impressões adquiridas anteriormente à fase intrauterina da vida presente do indivíduo.

Essa visão interdimensional da natureza humana amplia a visão reducionista do comportamento e ilumina o caminho de quem busca respostas para os significados da vida a partir do processo de autoconhecimento.

No entanto, acessar uma área protegida pelo "véu do esquecimento" como se referem os espíritas, é aceitável sob o ponto de vista ético, quando a intenção é buscar informações que possam aliviar a dor psíquica pelo esclarecimento da situação pretérita que gerou a experiência de sofrimento da vida atual.

A regressão de memória a vidas passadas não opera milagres de cura, mas ajuda a pessoa a conhecer-se melhor através do mecanismo causa-efeito que gera o desconforto psíquico.

O ser inteligente é uma soma de fatores que associa passado e presente numa proposta de evolução consciencial. Acessar informações do inconsciente profundo em benefício de si mesmo é uma oportunidade de resgatar verdades perdidas no labirinto do tempo.

Neste sentido, a regressão de memória torna-se um eficiente instrumento quando utilizado com a finalidade terapêutica de trazer à luz da consciência, sintonias que se interconectam através de distintas épocas e que interferem de uma forma incisiva na qualidade de vida da pessoa.

O terceiro milênio avança e com a nova era de transformações, a visão interdimensional da natureza humana expande os horizontes do conhecimento para muito além da sensorialidade comum, abrindo caminhos para que a inteligência humana penetre em dimensões nunca antes visitadas.

Neste desbravar de caminhos, o autoconhecimento liberta o ego para que ele assuma sua identidade de conexões interdimensionais. Porém, antes, o processo deve passar pela compreensão e superação dos bloqueios psíquico-espirituais que ligam o indivíduo às repercussões de suas vivências na dimensão física. Ou seja, o ego precisa compreender-se para libertar-se de seu fardo e aceitar o self como legítimo substituto na jornada evolutiva.

Somos aquilo que criamos para nós mesmos, desta verdade ninguém escapa. Alimentamos, durante o ciclo reencarnatório, sentimentos que podem ganhar intensidade com o passar do tempo. Por falta de conhecimento de si próprio, acumulamos em nossa bagagem existencial: culpa, raiva, carência afetiva e desilusão, entre outros. Energia que atua negativamente no sentido de desfocar o espírito de seu real objetivo, que é o progresso pela via da libertação das mazelas humanas que o tornam dependente de uma limitada percepção existencial.

Se os relacionamentos não dão certo, procure em você as causas das frustrações amorosas. Se a carreira profissional não decola, encontre nas suas limitações as origens de sua indignação. Se alguns sentimentos mais intensos o perturbam a ponto de interferir na sua qualidade de vida, investigue o seu passado à procura de sintonias.

A falta de luz consciencial significa bloqueio, escuridão, prisão, desconhecimento. O contrário ilumina, desbloqueia, cura e liberta. Temos a liberdade de escolha entre uma situação ou outra. A primeira representa paralisia, cegueira existencial. A segunda significa libertação de si mesmo e expansão da consciência.

Somos o resultado daquilo que semeamos durante muitas vidas do espírito imortal. Neste longo processo, o despertar que altera o próprio paradigma não acontece por acaso. Precisamos ter convicção e perseverar no autoconhecimento para atingir, gradativamente, os degraus da evolução, que começa com a solução dos problemas mais simples, mas que impedem que visualizemos além de nosso egocentrismo.

Nascemos de pais biológicos, mas como disse Kahlil Gibran "somos filhos e filhas da vida, desejosa de si mesma". Desejo de ver seus filhos crescerem, se expandirem em busca de verdades íntimas que precisam compreender e elaborar para tornarem-se seres amadurecidos e de bem consigo mesmos, com o outrem e com o mundo em transformação.
 
Texto revisado
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Atualizado em 5/23/2014

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