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Descobri que meu filho é gay... e agora?

Descobri que meu filho é gay... e agora?

por Maria Silvia Orlovas
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Recentemente, uma amiga muito constrangida veio me pedir um conselho. Moça de bom coração, vivendo um segundo casamento, com dois filhos criados, descobriu mensagens super comprometedoras do filho mais novo com um amigo. Pressionado, o rapaz saiu do facebook para a mãe não ver, deletou fotos e colocou uma senha no celular. O que serviu apenas para reforçar a suspeita.
Com lágrimas nos olhos, ela me perguntava: como agir? O que fazer? Continuar pressionando o rapaz?

Como sempre ocorre quando a gente está de fora de uma situação, tentei olhar tudo o que estava acontecendo sem tanta emoção, pois o lado emocional perturba demais qualquer escolha, e em se tratando de família, é muito pior, por que é tudo íntimo, e muitas vezes nos damos o direito de resolver e fazer escolhas pelas pessoas à nossa volta, simplesmente por que são sangue do nosso sangue. Mas será que temos esse direito?
Em nome de cuidar, tomar conta, podemos limitar a vida de alguém?

Sempre explico que o karma está na família, ali estão as pessoas que mais amamos e também as que temos as dificuldades de entendimento e, em geral, até mágoas e dores profundas de vidas passadas.

Josélia nem estava pensando em nada tão profundo assim. Espiritualista de longa data, tinha discernimento e sabia dos seus resgates; os desafios agora eram de ordem prática, em escolher suas atitudes, e de não agir por impulso, falando coisas que depois iria se arrepender, por isso que veio se abrir comigo.

A sessão de Vidas Passadas mostrou que ela e o filho eram irmãos em uma outra vida, e que o rapaz sempre a protegeu, inclusive dos pais que queriam que ela se casasse muito cedo com um homem muito mais velho que ela. Eram companheiros e, quando ele foi para a guerra, ela sofreu muito com a separação, e mesmo depois de mais velha, casada, com filhos, nunca mais se sentiu tão compreendida e amada por outra pessoa. Existia entre eles um profundo laço de amor.

Quando enfrentamos uma situação com alguém da família, precisamos pensar em tudo, não apenas na questão do momento. Precisamos antes nos acalmar e deixar a emoção passar.
No caso da Josélia, havia muita emoção junto com a descoberta do namoro do filho. Conversamos sobre preconceito, laços de família, sobre ouvir ou não a opinião do ex-marido, sobre colocar tudo na mesa.

Nem sempre sabemos o que fazer. Como o rapaz era muito jovem, tinha apenas treze anos, depois de ponderar sobre tudo o que conversamos, Josélia resolveu deixar o tempo passar um pouco e fazer de conta que não sabia de nada, porque na hora em que ela assumisse que sabia das escolhas do filho, a história tomaria um vulto maior envolvendo os irmãos, o pai, os avós do garoto que eram muito próximos, enfim, querendo ou não seria armada uma grande confusão. Ela achou melhor deixar o tempo passar para as coisas se assentarem.

Expliquei-lhe que já fomos homens e mulheres em vidas passadas, e que a alma não tem sexo, e que muitas ligações profundas de outras vidas podem emergir e as pessoas podem se apaixonar por outras do mesmo sexo. O que é real é o amor, é a ligação espiritual.
Ela se sentiu mais reconfortada com nossa conversa, e ver sua vida passada com o filho apenas reforçou o carinho e cuidado que ela tinha com o garoto e o seu desejo que o menino não sofresse discriminação.

Olhando uma para outra, descobrimos que tínhamos a mesma idade e lembramos de como era namorar na nossa época. Hoje tenho cinqüenta e um anos e posso dizer que era tudo muito diferente, cheio de tabus e crenças erradas. Poucas pessoas se conheciam de verdade, muitas coisas eram consideradas pecado e envoltas em muitos preconceitos. Hoje está tudo muito mudado, diferente. Os jovens estão muito mais desejosos de viver sua verdade, mas não sei se estão prontos para pagar o preço de suas escolhas, não apenas na questão de namoro, mas em muitas questões que reverberarão anos para frente, como estudo, trabalho, dedicação nas tarefas diárias. Esse foi o ponto principal do raciocínio que Josélia resolveu focar. Deixar o tempo passar foi a maneira mais simples de avaliar se seu filho estaria pronto para assumir as responsabilidades do seu caminho.

Quando somos pais, devemos ser também amigos e um dos movimentos mais importantes que temos que assumir para manter laços de amor é respeitar os outros, inclusive nossos filhos. E nem sempre abrir o jogo, falar abertamente de uma questão, resolve tudo. Às vezes, o silêncio ajuda a acalmar o coração e nos oferece uma pausa importante para colocar a cabeça em ordem.

Josélia, com o apoio espiritual, resolveu deixar a situação se aclarar para depois interferir. Disse para mim que ficaria muito próxima do filho, que iria observá-lo muito de perto, olhar para os amigos, escola etc.. Sentia no coração que compreendia que o rapaz tinha que viver suas experiências e que ela estava sendo convidada, através desse fato, a mudar muitos de seus próprios paradigmas. Expliquei que é justamente para nos renovar, fazer crescer, transformar que acontece a convivência em família. É na nossa intimidade que aprendemos as maiores lições, e que vença o amor!

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Atualizado em 6/5/2014

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