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Menos brigas e mais amor

Menos brigas e mais amor

por Maria Silvia Orlovas
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Quem não briga?
Quem não tem seus motivos para ficar chateado, ter raiva e contrariedades?
Todo mundo... então, é simples, todo mundo também briga, até aí tudo bem, porque nem sempre vamos mesmo nos entender sem estresse com as pessoas, mas existem brigas e brigas; existem situações de estresse que são normais, desentendimentos e tristezas que também são normais.

Mas há alguns limites que não devem ser desrespeitados pois podem estragar relacionamentos que, fora dos momentos de conflitos, são saudáveis. Aliás, acho bem salutar a gente discutir, colocar nossos sentimentos, falar o que pensamos, ao mesmo tempo com muita disposição de ouvir coisas que não gostamos, pois faz parte da vida cada um ter um ponto de vista diferente em algumas circunstâncias. Normal.

O que me preocupa nas brigas é quando as pessoas jogam tudo numa discussão, seus medos, raivas do passado, coisas do presente e começam a dizer tudo o que vem pela cabeça sem autodomínio. Desse modo, falam demais, ofendem, magoam e, em casos extremos, vão destruindo os laços de amor.
Todo mundo suporta críticas e o amor deve ser forte o suficiente para superar diferenças, mas, desrespeito, palavrões, ofensas pesadas podem romper relações que têm tudo para dar certo.
Acho que a intimidade pode complicar também, pois não é porque você é irmão de alguém, marido, filho, que tem o direito de falar tudo para o outro. Nem sempre as pessoas suportam essa hora triste da verdade.
Vamos lembrar também que nessas horas de estresse muitas energias confusas que estão no astral ficam ligadas nos acontecimentos e usam a oportunidade para jogar lenha na fogueira, trazendo vibrações negativas e ativando fraquezas.
Foi exatamente num quadro assim que se encontrava Patrícia, separada, mãe de duas meninas. Inteligente e bem-sucedida, essa advogada estava acostumada a defender seu ponto de vista. Magra, alta e bem vestida ela parecia continuar usando a farda de antigamente quando em outras vidas foi soldado.
Sua energia era pesada e sofrida ao mesmo tempo.

Na sessão de Vidas Passadas, além da energia de soldado, apareceram vidas de abandono; numa delas, foi deixada pelo marido com dois filhos para criar e fez de tudo para educar as crianças, nunca mais se abrindo para o amor. Na verdade, ela deixou de viver o amor para se proteger, pois sentia um enorme medo de confiar novamente num companheiro e sofrer com a separação. Venceu como mãe, mas ficou na solidão, pois nem com sua família conseguiu estabelecer laços afetivos mais profundos. Acabava sempre brigando com a mãe e o pai que queriam ajudá-la a cuidar das crianças, porém, na opinião dela, davam muito palpite.

Quando conversamos, Patrícia disse que teria que pensar no assunto, pois reconheceu padrões de comportamento. Disse que tinha mesmo dificuldades em confiar em alguém e que sua vida afetiva era um fracasso; além disso, brigava muito com sua família. Disse também que resolveu ser advogada porque queria desde pequena defender as mulheres abandonadas.
Claro que as coisas mal-resolvidas do nosso passado acabam impulsionando as escolhas desta vida, mas não podemos permitir que comportamentos negativos continuem dirigindo nossa vida.

Precisamos ficar atentos às nossas escolhas e atitudes. Percebo que muita gente acaba tendo uma atitude muito reativa frente aos seus relacionamentos; são aquelas pessoas que o tempo todo ficam na defesa, e para tudo tem respostas afiadas na ponta da língua.
Brigar não resolve as situações e quando se perde a razão sempre brigando, perdendo controle, ultrapassando limites e desrespeitando as pessoas, a vida se torna um verdadeiro inferno. Claro que todos nós temos reencontros kármicos, situações mal-resolvidas desta e de outras vidas, mas não podemos nos largar nos relacionamentos. Temos que olhar do lado, tentar perceber as pessoas e nos colocar no lugar dos outros. Algumas vezes, o simples fato de não responder por impulso já ajuda muito.

Brigar faz parte do crescimento e do lapidar das emoções, mas não todos os dias, nem por qualquer motivo. Brigar despende muita energia. Então, temos que ter muita consciência do porquê estamos brigando e de preferência usar a razão a nosso favor.
Brigar faz parte, mas melhor do que brigar como os brutos, é focar nos resultados que desejamos alcançar e colocar energia do bem para alcançá-los, sempre lembrando que tudo que vai tem volta, e não será nada agradável receber como retorno pessoas com raiva e situações de conflito.
Patrícia como muita gente que está mergulhada na postura do guerreiro descobriu que teria um longo caminho de evolução pela frente, até sair da guerra e se envolver na estratégia para alcançar uma vida mais feliz. Ela entendeu que além de mudar de postura, terá que mudar o foco do pensamento e do coração.
Menos brigas e mais amor dependem de cada um de nós.

Texto revisado

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Autor: Maria Silvia Orlovas   
Maria Silvia Orlovas é uma forte sensitiva que possui um dom muito especial de ver as vidas passadas das pessoas à sua volta e receber orientações dos seus mentores.
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Atualizado em 6/11/2014

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