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O Despertar da Mediunidade

O Despertar da Mediunidade

por Agatha Fortunato
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Quando o princípio ou germe de uma faculdade mediúnica existe, ela se manifesta sempre por sinais inequívocos. Limitando-se à sua especialidade o médium pode aprimorá-la e obter resultados. Ocupando-se de tudo, nada conseguirá de bom. Note-se, de passagem, que o desejo de estender indefinidamente o âmbito de suas faculdades é uma pretensão orgulhosa, que os Espíritos jamais deixam impune. Os bons abandonam sempre os presunçosos, que se tornam joguete de Espíritos mentirosos. Não é raro ver-se, infelizmente, médiuns que não se contentam com as faculdades recebidas e aspiram, por amor próprio ou ambição, a possuir faculdades excepcionais, capazes de os tornarem famosos. Essa pretensão lhes tira a mais preciosa qualidade: a de médiuns seguros. – SÓCRATES”.
 

*atualizado

O despertar da mediunidade, no plano da matéria, é um dos momentos mais belos da passagem de um espírito pelo planeta e de sua evolução, embora, muitas vezes esse fenômeno não se dê maneira tranquila e aceita de maneira saudável pelo próprio médium. Dentre muitos sintomas, destacarei aqui alguns dos quais geralmente acometem a maioria dos despertandos: aumento da sensibilidade, desequilíbrio emocional (com repentinas ondas de choro e de alegria), alterações no padrão de sono, sonhos “reais”, alergia a certo tipo de alimentos, mudança de peso, excesso de acne, sensação de cansaço e prostração, ondas de energia pelo corpo, dentre outros.
No entanto, não são todos os indivíduos que diante do despertar da mediunidade se sentem aptos para iniciar qualquer tipo de lapidação da mediunidade. Há inclusive aqueles que rejeitam veementemente- mesmo sabendo de todas as consequências que isso acarreta - ou que até mesmo desacreditam, pensando se tratar de sintomas de depressão e acabam indo se tratar com psicólogos ou psiquiatras. A principio, a busca desses profissionais da saúde até auxiliam de forma paliativa, mas definitivamente não atigem o cerne do “problema”. Certamente nos sentiremos mais calmos e confortados por alguns dias, porém, uma mudança no padrão energético ao nosso redor e a angústia retorna, a sensação de tristeza e de abandono.

Todos somos médiuns, no entanto, em escala evolutivas diferentes. Mais cedo ou mais tarde sua mediunidade despertará de forma clara e evidente. Por isso é necessário o estudo continuo, o fortalecimento da fé e das convicções internas firmadas no Amor e na prática do bem. No entanto, ela - mediunidade - não pertence ao Espiritismo ou qualquer outra religião, seita ou grupo religioso. Ela é onipresente , circula em todas as criaturas, portanto, parte de Deus. É o canal que nos liga ao Universo, portanto, a Cristo e ao próprio Deus.

Todavia, é necessário entender que a limpeza da mente e o reeducação das emoções, são os primeiros passos do médium em desenvolvimento. É através da prece, meditação e boas leituras que nossas tensões são serenadas, tormando a nossa morada física - e espiritual - o ambiente ideal para que o aprendizando, a vontade de servir e o Amor. Fazendo com que estes fluam de maneira a nos conduzir para o aprimoramento da sensibilidade espiritual, intuições e demais faculdades mediúnicas.

Podemos dizer, que os “despertandos” para a mediunidade são como “antenas” ainda fora da faixa e que captam muitas vezes, todo o tipo de sinal (energia) sem saber como redirecioná-la, não fazendo o melhor proveito para si e principalmente para o próximo. É preciso que tenhamos pró-atividade para conosco. Ao percebemos tais sinais, elevarmos nosso pensamento a Deus, realizar uma meditação, pedir orientação ao mentor e principalmente, buscar o autoconhecimento.
A mediunidade é um processo natural da evolução do espírito. Não é preciso ter medo, achar que vai começar a ver almas penadas e escutar fantasmas. Não se trata disso. Por isso é necessário a busca do conhecimento espiritual.

Jesus dizia, pois, aos judeus que criam nele: Se vós permanecerdes na minha palavra, verdadeiramente sereis meus discípulos;
E conhecereis a verdade, e a verdade vos libertará. (João 8:31-32)


Quando a mediunidade não é conduzida dentro dos ideais do Amor, ela pode se tornar uma arma voltada contra o próprio indivíduo. E não adianta revoltar-se, autonegar-se,  autorejeitar-se. Lembre-se que você mesmo assumiu este compromisso antes de reencarnar.
É importante ressaltar ainda que, um médium consciente de suas faculdades ou que pelo menos suspeite, deve se resguardar do consumo do álcool (mesmo que em pequenas doses – lembre-se que sua sensibilidade está aflorada) , drogas e qualquer coisa que lhe tire a autoconsciência e o autocontrole, bem como a frequente exposição a ambientes de energias densas. Este alerta deve ser dado, pois o médium é mais visado pela obsessão, por ser mais sensível à influência espiritual. Não tem jeito! Quem já passou por isso entende o que estou dizendo. A obessão surge de infinitas maneiras, nos obscuridade dos nossos pensamentos, palavras e ações. E se encontrar espaço, ali ela se instala, trazendo os mais diversos transtornos para a vida do médium, como um tornado sem fim.

"Vai irmão médium, e prega a reencarnação pelos meios de que dispões. Se tiveres paciência nas tribulações, se tiveres alegria de sorte a contagiar os tristes, se tiveres a esperança de maneira a ajudar os duvidosos a crerem na outra vida que e nas vidas que se sucedem, o ambiente destes corações vai se fazendo proprício a aceitar as vidas múltiplas, pois esta é uma lei em todos os mundos habitados.

Vai companheiro, que ostentas os dons da mediunidade, e prega a justiça, mostrando pelos recursos que possuis, que Deus estpa presente em todos os lugares, e que nunca dá pedra a quem pede pão, nem escorpião a quem pede peixe.

Vai, novo discípulo de Jesus, e prega, vivendo a reforma dos costumes, apoderando-te do bom senso e exercitando-o como os sábios, despertando o amor e vivendo como os santos. As faculades que possuis são terras divinas cultiváveis, à espera do teu labor. A tua mente é o arado e os teus sentimentos, os animais. Eis a oportunidade. Segura com firmeza o instrumento e trabalho e não percas tempo em olhar para trás."¹

Ao despertar para a mediunidade, o indivíduo se sentirá diferente sim e até mesmo deslocado, a princípio. Mas não se assuste se este for o seu caso. Lembre-se que você não está sozinho. Aprimore seus estudos, siga orando e vigiando. Tendo disciplina e sempre motivando o coração no Amor e na prática do bem, sem preconceitos para que ele não se torne um opressor de sua própria razão. Procure compreender da maneira mais amorosa possível que esta oportunidade de desenvolvimento, foi lhe permitido e merecido ter. Um médium em equilíbrio é um instrumento da espiritualidade superior para realização de procedimentos de cura, sem mesmo precisar frequentar um centro espírita. Desenvolva-se e multiplique o seu talento. A mediunidade quando exercida com verdadeiro Amor, acolhe corações, semeia sorrisos e traz muita paz interior.

Liberte-se!

¹ Trecho do livro Médiuns - Espírito Miramez, por João Nunes Maia, pag 35-36. Edição 18, 2010. Ed. Fonte Viva. Belo Horizonte - MG

Texto revisado


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Atualizado em 11/14/2014

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