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O pior conselheiro!

O pior conselheiro!

por Paulo Salvio Antolini
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A conversa era a dois. Ele me narrava os últimos acontecimentos e seus desfechos, ainda que temporários. Minha expressão de surpresa levou-o a este comentário: “Ela usou o pior conselheiro: o medo!”
Sim, este é realmente o pior conselheiro. Tomar decisões baseadas no medo é fazer com que tudo o que vem após a decisão seja distorcido, forçado e com resultados danosos. Ora esse medo é consciente, ora se manifesta de outras maneiras, escondido em ações para o praticante tidas como “era o que eu tinha que fazer”.
Esse sentimento distorce as ações, faz com que os resultados sejam completamente diferentes do que deveriam ser, caso as decisões tivessem sido tomadas baseadas nos fatos e reflexões do que realmente seria necessário se fazer.
Não significa desconsiderar nossos temores, mas sim, não agirmos impulsionados por eles. O aspecto positivo desse sentimento é o despertar da cautela, do cuidado. Quando o tratamos sob essa ótica, refletimos com mais consciência sobre o assunto em questão e consideramos tudo que uma ação poderá impactar. Esse cuidado gera uma ação embora um pouco mais lenta, muito mais consistente.
Já falamos que o medo é o sentimento que alimenta todas as emoções consideradas negativas. Raiva, ódio, rancor, enfim, emoções que destroem, mais do que constroem. Grande erro cometem aqueles que buscam despertar medo nos demais, sejam filhos, funcionários, colegas, etc. O medo nada tem com o respeito. Quando alguém obedece e se submete às ordens por medo, assim que sentir que poderá se livrar desse jugo, o fará, deixando então o mandante “a ver navios”.
Muitos têm atitudes de imposições para tentar chantagens com os demais e quando percebem que não vai funcionar, revertem imediatamente a decisão e o que é pior, nesses casos acabam ficando à mercê das situações, sujeitando-se a consequências que não gostariam. Frases como “o tiro saiu pela culatra”; “foi caçar e acabou caçado” expressam bem essas ocorrências.

Quantas vezes ao se deparar com uma determinada situação, a pessoa sabe exatamente o que tem que fazer, mas o medo do resultado a leva a agir diferentemente, prejudicando-se na situação. Às vezes, nem é o medo do resultado, é o querer duas situações ao mesmo tempo, situações essas que são antagônicas. Ela não quer mais ficar com o namorado, mas também não quer que ele fique livre para buscar novo romance. Com o medo de que ele fique com alguém antes dela, vive um verdadeiro inferno mas não faz o que precisaria fazer. Essa teimosia, esse orgulho nada mais são do que ferramentas do medo.
O funcionário que só gera problemas, conflitos e mesmo prejuízo, porém, o gerente a tudo suporta pelo medo de como será sem ele, como se não existisse mais ninguém que o substituísse. A ação está motivada pelo medo do período de instabilidade até tudo se resolver novamente. Esquece que pior que essa possível difícil transição, são as confusões vividas no dia a dia patrocinadas pela permanência do funcionário na empresa, comércio etc..
Há também os “conselhos” dados pelos medos não assumidos, que geram as falsas coragens. Podem ser identificados em atitudes agressivas, imposições absurdas, mudanças sem nenhum sentido, hoje é uma coisa, daqui a pouco será outra. Todas são ações que estão a mascarar o medo.

Outro exemplo onde o medo está a produzir danos cada vez maiores é o medo das perdas, que faz adiar a verificação das condições de débito em bancos, débitos de impostos, e um muito comum: não ir ao médico com medo de estar com uma doença grave. Enquanto os medos referentes às pendências financeiras podem gerar uma “quebra de caixa”, às vezes até irreversíveis, eis as perdas, os medos referentes uma doença, adia o início do tratamento e isso poderá levar até à morte. Eis a perda do bem mais precioso: a perda da vida.
Muitos se determinam à infelicidade apenas porque não se permitem conviver com seus medos e darem pequenos passos nas direções que sabem, precisam dar.



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Atualizado em 2/15/2015

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