Tem dias que acordamos amuados, sem vontade de sair da cama. Às vezes, somos inundados de ânimo e energia para a vida. Deprimidos ou ansiosos, vivemos os extremos das emoções e dos sentimentos mais variados.
Somos um complexo energético identificado pela frequência vibratória que representa nosso estado de espírito atual.
O ser se manifesta na dualidade entre o bem e o mal, o amor e o ódio, o yin e yang. Vibração é o movimento, uma pulsação em ondas que se propaga pelo oceano de energias no qual estamos mergulhados. A frequência se refere à velocidade vibratória, o número de ondas propagadas em um determinado intervalo de tempo. Quanto mais acelerado o ritmo vibracional, mais sutil a energia. Somos um bloco de energia que vibra numa determinada frequência, impulsionado pelo espírito que anima os corpos que o envolvem. Comparando a um violão, imagine que os pensamentos, sentimentos e emoções tensionam suas cordas que vibram e emitem sons. A música resultante pode ser lenta e triste ou rápida e alegre. Trazemos em nossa estrutura energética a frequência vibracional adquirida através de muitas vidas e esse padrão que nos acompanha revela o nossa condição espiritual e nos conecta a padrões semelhantes atraídos como imã.
As dificuldades pelas quais passamos, doenças e outros problemas de relacionamento profissional, familiar e social são o resultado dessa frequência a qual estamos submetidos inconscientemente e que nos torna vulneráveis a situações que se repetem, problemas que parecem sem solução. Sintonizamos as vibrações da mesma faixa.
Para alterarmos seja o que for, em nossa vida, precisamos mudar a nossa frequência, da mesma maneira que mudamos de uma estação de rádio para outra. Parece simples, porém, estamos tão arraigados aos antigos hábitos, que toda mudança exige muita força de vontade e comprometimento.
O planeta Terra tem em sua psicosfera, sua aura, uma frequência que o identifica e nós estamos sob sua influência vibracional. Interagindo com o ambiente percebemos as ondas de energia circundantes que nos tocam. Absorvemos ou nos tornamos refratários às variadas vibrações, conforme nosso padrão energético. Algumas pessoas estão muito abertas às influências externas negativas e as acumulam em sua aura fragilizada. Outras têm o corpo psicobioenergético em frequência adequada para a vivência terrena, seus chacras mais fechados e protegidos, em harmonia com o conjunto vibracional do planeta, não se ressentem tanto da convivência com a aura coletiva.
Sabemos que nesta "onda" planetária imperam o sofrimento e negatividades, causados pela ignorância da humanidade. Situação que se prolonga através do tempo e que nos envolve em vibrações pesadas, expurgadas no orbe como venenos que poluem o ar.
Estamos lutando diariamente contra essas emanações fluídicas e por isso mesmo, oscilamos tanto o nosso humor. Quanto mais sensíveis à psicosfera, mais suscetíveis estamos aos prejuízos causados por tanta negatividade.
O espírito por meio das encarnações sucessivas promove seu aprendizado. Sua trajetória é determinada exatamente de acordo com seu padrão energético. Se por muito tempo esteve preso à densa aura umbralina, terá que ser muito regrado em sua atual encarnação para que se mantenha em outra frequência.
O umbral é a região energética mais densa, que envolve desde a esfera material até suas proximidades. Sua vibração é pesada e lenta, constituída pelos venenos mentais, vícios do ego e todas as criações do mundo das ilusões.
Normalmente nesta região se acumulam a dor e o prazer do mundo das sensações que o segundo chacra representa. A sexualidade distorcida pelo egoismo, vivenciada pela paixão, pelo medo e pelo ódio,
O espírito reencarnado deve estar atento aos seus pensamentos, sua conduta diária, para que não seja tomado por suas antigas inclinações.
Todos nós temos o passado que nos acompanha e não podemos negar essa sombra que nos incomoda. A culpa não nos tornará melhores. A aceitação de nossa condição de espírito atual é que nos conduzirá ao entendimento e a transformação das trevas em luz.
Na prática diária da vida, podemos estabelecer novos vínculos energéticos, alterando nossa frequência, pouco a pouco, vamos nos tornando imunes aos miasmas, formas-pensamento, ataques energéticos e obsessivos.
Muitos espíritos, endividados com o passado, reencarnam com fortes ligações fluídicas com espíritos sofredores e recalcitrantes no erro e nas trevas. São atormentados diariamente por seu passado e pelos laços que contraíram por sua conduta anterior. Antes de renascer se comprometem a transformar sua frequência vibracional e a auxiliarem aqueles irmãos que hoje os assediam. A reencarnação é uma bênção para o espírito. Porém, tão logo renascem, esquecem-se de seu compromisso e adentram novamente na energia umbralina das ilusões.
Os transtornos psicológicos e físicos se instalam, porque encontram as brechas que o espírito abriu em seu campo áurico já enfraquecido energeticamente.
Na dualidade, encontramos os dois lados do mesmo caminho. Somos espíritos cambaleantes, pendendo entre os extremos da luz e das trevas.
O ego nos faz reprimir nossas sombras alimentando o orgulho e impedindo nosso aprendizado sincero. A culpa que nos deprime, a vergonha de nossa atual frequência vibratória oscilante e nosso estado de espírito errante.
O aprendizado e a mudança ocorrem a partir da aceitação humilde de quem somos hoje. Entre anjos e demônios, subimos ao céu e descemos às trevas. Iludidos pelas sensações do mundo de Maya, vivenciamos o prazer e a dor e nos poucos momentos de lucidez compreendemos as lições.
Não há que sofrer, não há que se esconder. Toda dor e sofrimento advêm da falta de conexão com o nosso verdadeiro ser. Criações Divinas, somos canal de luz.
Para ajudar a nossa mudança vibracional temos que estar em comunhão com a natureza, assimilando o prana presente em suas águas, em suas ervas, em seus frutos, em seu mundo mineral. A Natureza é emanação divina do criador e transmuta as energias deletérias.
Cuidados com a alimentação, as práticas respiratórias e meditativas, visualizações e outras técnicas transpessoaias são de extrema importância no processo de cura vibracional.
Jesus esteve entre os encarnados para deixar o roteiro que devemos seguir. Quem puder assimilar o seu exemplo e torná-lo uma prática diária, dissipará as trevas de seu coração e do próximo.
Para acelerarmos nossa frequência vibracional e nos mantermos protegidos das densas trevas que ainda nos acompanham, temos que nos conectar a nossa essência, sempre que possível, estabelecendo novos portais de luz para a transformação deste planeta, que nos alimenta e repercute o nosso estado de espírito.
Toda violência, toda negatividade que vivenciamos é resultado da aura coletiva a qual pertencemos e, portanto, somos responsáveis por ajudar a dissolver e alterá-la positivamente a partir de nós mesmos.
Quando sentir depressão e sem vontade para a vida, relembre seu compromisso com esta encarnação, com o nosso planeta e com o Todo. Una-se ao Criador por meio da oração sincera e suas energias serão renovadas pelo contato com a energia cósmica universal.
Não há necessidade de religião, mas de conexão com sua natureza divina. Perceba a luz que lhe acompanha. O milagre da vida é seu presente e a prova de que tudo tem significado.
Quando estiver triste entenda que sua dor é um sinal para observar as suas escolhas, seus pensamentos e sentimentos. Perceber que você não está se amando o suficiente.
O vazio interior acontece porque deixamos de sentir com o coração e vivenciamos apenas as sensações inferiores. Pratique o autoamor e o amor ao próximo, vibrando pelo planeta e por todos os espíritos que o habitam, sentindo-se como um canal de Deus.
