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E Se?

E Se?

por Maria Cristina Tanajura
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Tempos difíceis e cheios de controvérsias, os que vivemos. No Brasil, brigas no Congresso e no Senado durante votação de emendas. Descobertas de uma corrupção nova a cada semana. Um verdadeiro pesadelo, este que nós brasileiros estamos vivendo... Não sabemos como tudo isso vai acabar e esperamos que um dia acordemos num país mais digno e mais confiável.

Em todos os países a situação não é menos estarrecedora. A Europa está sendo alvo de imigrantes clandestinos que se arvoram a fazer uma viagem tremendamente perigosa sem saberem se serão recebidos quando chegarem ao porto de destino. Os países se desculpam a dizer que não têm como receber tantas pessoas de uma vez, se não têm empregos para os seus próprios cidadãos. O papa Francisco clama para que sejam misericordiosos e procurem resolver a situação desses pobres seres humanos que fogem de seus países por não terem como sobreviver neles.

A pergunta que cabe neste momento é - no meu entender – e se o povo mais educado deste planeta se preocupasse em melhorar a situação de vida dessas pessoas lá onde elas vivem, não seria isso mais lógico e viável? Povos africanos que foram durante séculos colonizados pelos europeus não conseguiram se desenvolver, mesmo deixando de ser colônias - e aí? Será que por não terem petróleo ou outra mercadoria importante para os comerciantes ávidos por lucro, não podem ser ajudados?

No Brasil se briga pra mudar o Estatuto da Criança e do Adolescente, para que menores de 18 anos possam ser presos e apesar de tantas discussões, não se conseguiu até agora chegar a um consenso. Quando for resolvido, muita gente continuará contra qualquer uma das alternativas que vencer. E se, ao invés de se discutir se a prisão vai acontecer aos dezoito, ou aos dezesseis, ou dezessete, se usasse esta mesma energia pra resolver o nosso problema carcerário, que é tão grave? Pessoas vivendo em celas que nem animais suportariam, sem terem oportunidade de se ocupar e aprender alguma coisa que as ajude a confiar na possibilidade de um futuro melhor. Penas que se perpetuam por falta de uma revisão das mesmas. Pessoas presas neste inferno, muitas vezes, por transgressões como o roubo, quando os mais influentes, em cargos de liderança, também roubam infinitamente mais e são mais bem tratados quando detidos e muitas vezes nem sequer são presos.

E se procurássemos cuidar das causas dos problemas –sejam eles quais forem– ao invés de considerá-los incapazes de ser resolvidos?

Ladrões, assassinos, psicopatas, são seres que estão visivelmente doentes. Por inúmeras razões e cada caso é um, precisam de ajuda pra poder se curar e mudar de vida. O que de pior podemos fazer para recuperá-los é maltratá-los, pois certamente eles já o foram antes de cometer os crimes. Se os jovens infratores precisam ser detidos, vamos ajudá-los, através de pessoas especializadas em lidar com feridas da alma. Prendê-los apenas, não adianta.

E se deixássemos de andar por caminhos equivocados, como estamos fazendo e procurássemos sempre nos colocar no lugar do que está sendo acusado, para compreender melhor o porquê das atitudes dele?

E se nós, brasileiros, focássemos a nossa atenção na necessidade imperiosa e urgente de melhorar a educação nas escolas e nas famílias?

E se procurássemos olhar o irmão, independente da cor, da nacionalidade, como alguém com as mesmas necessidades de cada um de nós e tentássemos lhe ajudar, sem visarmos retribuições e pagamentos, como Jesus nos ensinou quando aqui esteve?

Conhecemos as palavras de Jesus apenas pra nos ilustrar, ou para através delas nos transformar? De que adianta conhecer todo o Evangelho de cor, se não colocamos em prática os princípios básicos explicitados lá?

Se o irmão africano não consegue viver em seu país de nascimento, nós por acaso o conseguiríamos, nas mesmas condições?

Se o adolescente infrator recebeu quase nenhum carinho ou orientação, desde que nasceu, e por isso rouba, se droga, torna-se traficante, o que nós faríamos se tivéssemos vivido as suas circunstâncias?

Se os países europeus estão cheios de problemas econômicos e sociais que não conseguem resolver, como poderão estar recebendo clandestinos com baixa educação, tornando a vida de seus cidadãos ainda pior?

E se saíssemos de nosso egocentrismo como seres humanos e como nações e fôssemos ajudar, cada um na medida de suas possibilidades, os que estão piores que nós?

E se a máxima "Não faça ao outro o que não gostaria de receber" fosse internalizada e vivida na prática? Será que a Nova Aurora não passaria a se materializar em nosso planeta, em nossas vidas?

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Atualizado em 7/1/2015

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