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Vidas Passadas
A lagarta, o casulo e a borboleta
por Flávio Bastos
Os quinze anos do terceiro milênio estão revolucionando o mundo da tecnologia e da ciência, à medida que novas descobertas na área da Psicologia, da Medicina, Física, Química, Astronomia e Arqueologia, ocorrem numa velocidade espantosa a ponto de não conseguirmos acompanhar as informações que chegam até nós.
No entanto, as novas descobertas, que dizem respeito ao presente, estão conectadas ao futuro, e uma delas é a existência de alguma forma de vida após a morte, anunciada recentemente por uma equipe de psicólogos e médicos alemães associados com a Technische Universitãt de Berlim. Este anúncio surpreendente é baseado nas conclusões de um estudo utilizando um novo tipo de medicamento supervisionado por experiências de
quase-morte, permitindo que o paciente esteja clinicamente morto por quase 20 minutos antes de ser trazido de volta à vida. Este processo que foi repetido em 944 voluntários ao longo dos últimos quatro anos, necessita de uma mistura completa de drogas, incluindo adrenalina e dimetitriptamina, destinado a permitir que o grupo consiga sobreviver o estado de morte clínica e o processo de reanimação ocorra sem danos.
O Dr. Berthold Ackermann, líder da equipe de cientistas, informou que todos os indivíduos tiveram lembranças de seu período de morte clínica e uma grande maioria descreveu sensações muito semelhantes. A maioria das memórias comuns incluem um sentimento de desapego do corpo, sensação de levitação, total serenidade, segurança, calor, experiência de dissolução absoluta e a presença de uma luz esmagadora.
Os voluntários são de várias vertentes religiosas, como uma variedade de igrejas cristãs, muçulmanos, judeus, hindus e ateus. "Sei que os nossos resultados poderiam chocar muita gente", diz o Dr, Ackemann, "Mas de certa forma, temos tentado apenas responder uma das maiores questões na história da humanidade, então eu espero que essas pessoas sejam capazes de nos perdoar".
No caminho das prováveis descobertas, recentemente a NASA tentou diminuir a distância entre a vida na Terra e as possibilidades de vida em outros lugares, ao reunir historiadores, filósofos e teólogos do mundo inteiro para um simpósio de dois dias intitulado "Preparando-se para a descoberta". Na agenda: como nos preparar para a inevitável descoberta de vida extraterrestre, sejam simples mecanismos microbiais ou seres inteligentes.
"A ideia é que não esperemos até a descoberta, mas sim que tentemos preparar o público para as implicações quando ela acontecer", disse o astrônomo Steven Dick ao Huffington Post.
Nesta lógica, a cientista-chefe da NASA, Ellen Stofan, disse em um debate ocorrido em abril deste ano, sobre zonas habitáveis fora da Terra, que acredita que em 2025 já teremos encontrado sinais definitivos de vida alienígena. "Sabemos como e onde encontrá-la", disse. "Eu acredito que teremos fortíssimas indicações de vida fora da Terra em uma década, e que teremos evidências definitivas em um período de 20 a 30 anos".
Na trilha das descobertas e mudanças significativas, destacamos o aspecto comportamental do sexo masculino, que lentamente desperta o seu lado intuitivo e emocional, que segue a orientação da era da sensibilidade e da transcendência, denominada Nova Era, ou seja, vivemos o início de uma fase de transição planetária em que a sabedoria começa a suplantar a ignorância, e o amor, a neutralizar o ódio. Esse contexto é motivador de estados de espírito positivos, nos quais o homem perde a necessidade do uso da força, e a mulher liberta-se da submissão da era patriarcal.
Em "O ser humano e o terceiro milênio", Jacira Monteiro registra com muita lucidez,
que vivenciamos acontecimentos que ocorrem rapidamente e simultaneamente no universo, na natureza e no ser humano, sendo natural sentir diferentes e intensas manifestações psíquicas, físicas, emocionais, energéticas e comportamentais.Estamos passando por um grande ciclo de renovação energética, desequilíbrios ecológicos, perturbações climáticas, maior atividade dos vulcões, temporais, terremotos e tsunamis, crescimento de tensões, conflitos no mundo e aumento geral de comportamentos desviantes nas pessoas, entre outros. Tudo isso já havia sido estudado e previsto por cientistas e profecias milenares.A sensação de aceleração é real e com isso convida a abrir espaço interno para reflexões sobre si, a ligação com o universo, o significado da vida, sobre valores, bons relacionamentos, fazer escolhas mais conscientes, realizar sonhos, ser feliz, ter saúde, se conectar com a natureza e almejar um mundo de mais paz.COMENTÁRIOSomos seres multidimensionais, sensoriais, com inúmeros centros energéticos, glândulas emissoras, receptadoras de energias, sentimentos, pensamentos. Fisicamente somos constituídos das mesmas células, moléculas, elementos, partículas de todos os outros seres formando uma grande rede de comunicação que está interligada a tudo que existe, seja material ou imaterial.
Portanto, é natural que no alvorecer do terceiro milênio, o ser humano sinta-se pressionado a expandir a sua consciência no sentido de adaptar-se às rápidas mudanças decorrentes de novas descobertas que começam a interferir positivamente no comportamento pessoal e coletivo da sociedade terrena.
É uma época de transparência, onde o oculto começa a ceder o seu espaço para a luz da consciência e onde a psicologia assume a sua verdadeira função de estudar e compreender a alma. Fato que direciona, numa perspectiva interdimensional, a teoria e práxis para a investigação do inconsciente humano além da vida intrauterina.
Neste sentido, o anúncio da equipe de psicólogos e médicos alemães, sobre a existência de alguma forma de vida após a morte, sinaliza que devemos sair do reducionismo materialista rumo à expansão da consciência para estabelecermos contatos com outras formas de vida e inteligência extraterrestre.
É o habitante do planeta Terra (lagarta) que começa a sair de seu casulo existencial para entender o significado da vida e alçar voos (borboleta) mais altos pelo universo.
Texto Revisado
Atualizado em 10/2/2015
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