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Depressão e obsessão espiritual

Depressão e obsessão espiritual

por Flávio Bastos
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"Pode-se viver de alguma forma sem a afeição do outrem, sem alguns relacionamentos mais excitantes. No entanto, quando degenera o intercâmbio entre o self e o ego, o indivíduo perde o direcionamento de suas aspirações e entrega-se às injunções conflitivas, tombando, não poucas vezes, no transtorno depressivo". (Joanna de Ângelis)

No transtorno depressivo, sob o ponto de vista bioquímico, ocorre um desequilíbrio de neurotransmissores com a serotonina, a dopamina e a noradrenalina em determinada região do cérebro, responsável pelas emoções.
Os sintomas da depressão caracterizam-se pela incapacidade de sentir prazer, tristeza crônica (quando dura mais de dois dias), cansaço, fadiga, acordar sem ânimo ou sem vontade de fazer nada. É comum a falta de interesse nas coisas rotineiras da vida. Pode-se perder o apetite, o desejo sexual, a capacidade de produzir e o sono.

Segundo o Espiritismo, a obsessão espiritual, sob subjugação de sua vítima, é um processo no qual um espírito desencarnado se liga fluidicamente à sua aura, alterando seu estado energético, influenciando negativamente no comportamento da pessoa. Cria-se uma conexão entre obsediado e obsessor. O obsediado passa a pensar, sentir e agir sob o domínio obsessivo.

Neste momento do texto, creio que cabe um questionamento: qual a relação entre transtorno depressivo e obsessão espiritual?
No âmbito da matéria, a ciência explica pelo viés bioquímico, cujo tratamento baseia-se em antidepressivos e inibidores da recaptação da serotonina e da noradrenalina, além da psicoterapia recomendada para alguns casos.
No âmbito que transcende a dimensão da matéria, sob o enfoque espírita, o distanciamento da criatura de sua essência divina, produz graves consequências, e uma delas é a depressão concomitante com o processo de obsessão espiritual. Em sua maioria, as obsessões são silenciosas. A pessoa obsediada não se dá conta do processo, pois a obsessão está associada com as doenças de caráter emocional, especialmente a depressão.

Portanto, considerando-se o ponto de vista espírita, relacionamos na sequência alguns sintomas que podem caracterizar a influência obsessivo-espiritual.

1) Sono excessivo, fadiga, falta de energia;
2) Sonhos confusos com pessoas estranhas. Pesadelos;
3) Mal-estar indefinido, enjoos, enxaquecas, enfermidades súbitas, às vezes, de difícil diagnóstico e sem melhora apesar dos cuidados médicos;
4) Pensamentos repetitivos de teor negativo e obsessivo;
5) Depressão com pensamentos de suicídio, violência e autoagressão;
6) Arroubos de raiva e explosão emocional contra as pessoas;
7) Perda do controle emocional;
8) Sentimentos negativos, tristeza sem motivo, choro constante;
9) Mudança de humor repentino e sem causa aparente;
10) Transtornos psicológicos dos mais variados diagnósticos psiquiátricos.

Como vimos, o diagnóstico de depressão não é tão simples assim e requer apurado senso investigativo para se chegar às suas origens ou a uma conclusão mais precisa. É o que veremos na abordagem de caso.

"Me sinto, às vezes, um anjo, às vezes, um monstro". Foi com esta frase verbalizada, que Silvia iniciou o relato de seu desconforto psíquico na consulta avaliativa, que registrou a história de uma pessoa afetivamente carente e cheia de dúvidas a respeito de si mesma e da própria existência.
O sentimento de insatisfação e a sensação de vazio diante da vida, revelava nos bastidores de sua fala, a experiência ter sido diagnosticada e tratada quimicamente de uma depressão severa que durou trinta dias e que coincidiu com a fase de separação relacional.

"Questiono a vida, a existência. Acho que o lixo emocional está transbordando...". Até aí tudo bem, pois a sua frase, em forma de desabafo, possui um conteúdo existencialista subjacente e relacionado às suas queixas, cujo emocional encontra-se vinculado aos sintomas atuais de uma leve depressão.

"Não me sinto definitiva em nenhum lugar e irrito-me com facilidade. Tenho pensamentos acelerados, a minha mente abre mil janelas e, às vezes, sinto-me confusa. Penso até em suicídio". Esta fala, carregada de catarse, emitiu o sinal de alerta de que o seu problema poderia estar associado a uma situação que vai além dos antidepressivos, ansiolíticos ou inibidores, ou seja, localizado na dimensão extrafísica, passível de investigação em estado alterado de consciência.
No estado alterado de consciência pela técnica regressiva, Silvia sente uma energia bem próxima e um mal-estar a envolve a ponto de desestabilizá-la emocionalmente.
A seguir, uma sensação de sufocação associada à presença de uma energia desconhecida provoca-lhe desconforto psíquico, físico e emocional. Ela se sente irremediavelmente presa e sem iniciativa para libertar-se da situação. A sua impotência revela, nos bastidores de sua dor, uma relação de dependência ou submissão à fonte energética que a mantém aprisionada.
Comentário
Confirma-se algo que era somente uma hipótese antes de Silvia encontrar-se em estado alterado de consciência. Durante a experiência, a entidade preferiu não se manifestar através dela para manter-se em "anonimato" no sentido de salvaguardar os motivos -e interesses- que a ligam à obsediada.
Tínhamos a explicação científica através da Bioquímica e o decorrente tratamento químico que ajudou Silvia a superar a depressão severa. Faltava, porém, a explicação de âmbito espiritual, que acabou ocorrendo através de seu estado alterado de consciência.

Para os casos que confirmam o processo obsessivo-espiritual através da técnica interdimensional de investigação do inconsciente profundo, recomendamos a continuidade da psicoterapia e a Terapia Floral associada à Terapêutica Espírita (desobsessão e passe), ou o Reiki e a Apometria Quântica como alternativa.

Finalizando, lembremos mais uma vez Joanna de Ângelis quando registrou em "Nostalgia e Depressão", psicografado por Divaldo Pereira Franco, a importância do esforço pessoal para o depressivo readquirir o equilíbrio psíquico-espiritual: a eleição do recurso terapêutico deve ser feito pela pessoa, se dispuser da lucidez para tanto, ou a dos familiares com melhor juízo, a fim de evitar danos compreensíveis, os quais, ocorrendo geram mais complexidade e dificuldades na recuperação. Seja, no entanto, qual for a problemática nessa área, a criação de uma psicosfera saudável em torno da pessoa, a mudança de fatores psicossociais no lar e mesmo no ambiente de trabalho, constituem valiosos recursos para a reconquista da saúde mental e emocional.

O homem é a medida dos seus esforços e lutas interiores para o autocrescimento, para a aquisição das paisagens emocionais.



Texto revisado

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Atualizado em 12/8/2015

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