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Meditação da Alma e o Quinto Elemento

Meditação da Alma e o Quinto Elemento

por Renato Mayol
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Diversamente de uma doença que pode ser beneficiada pela prática da meditação com visualização curativa, a alma, entendida como extensão divina, não pode ficar doente e, portanto, a alma não pode ser curada. Porém, a expressão e a luz dessa centelha divina ficam represadas quando nos comportamos de forma egoísta e isso compromete a saúde de toda a humanidade. Assim, para manifestarmos os atributos da alma através do nosso ego, devemos deixar de ser instintivos e reativos. Para isso, a meditação da alma é uma prática espiritual que visa a experiência da Unidade pela expansão da consciência.

De início, temos que parar de pensar em termos de um "eu" pequeno, apegado e egoísta. Parar de pensar em termos de espaços limitados e começar a pensar em termos de galáxias e de universos. Tudo isso cabe no nosso pensamento e com o nosso pensamento somos capazes de estar em qualquer lugar do Universo e, dessa forma, dentro da nossa aparente pequenez, somos infinitos. Para muitos filósofos, pensadores e cientistas, o “quinto elemento” seria o elo entre esses dois extremos.

Desde os primórdios da filosofia, consideravam-se ser quatro os elementos básicos na constituição da matéria - o fogo, a água, o ar e a terra. Mas, além desses, também, desde a antiguidade, alguns filósofos pré-socráticos, como Anaxágoras, consideravam a existência de um quinto elemento, o “éter” - um elemento rarefeito e puro que interpenetraria e preencheria todos os espaços do aparente vazio, conectando tudo e todos no Universo, pois “a natureza abomina o vácuo”. A esse elemento, Anaxágoras chamou de “nous” - espírito ou inteligência. Mais tarde, essa ideia foi adotada por Aristóteles.

Apesar de atualmente muitos cientistas ainda considerarem hipotética a existência do éter, ele já foi chamado, pelo físico Isaac Newton, de "o espírito da matéria" do qual tudo se originaria e cuja frequência vibratória, superior à da velocidade da luz, quando diminuída pela ação do pensamento, materializaria o fruto da mente. Esse elemento, através do qual os fótons de luz se propagam, seria a "fonte dos milagres" da ciência sagrada e dos alquimistas.

O quinto elemento seria também o elemento através do qual se estabeleceriam conexões imediatas manifestadas como intuição, telepatia, premonição e curas à distância. Assim, as energias positivas idealizadas por pessoas que se solidarizam com quem se encontra enfrentando a luta contra alguma doença grave, através do quinto elemento chegariam aos pacientes dispostos a receber com fé as vibrações energéticas de cura enviadas por quem estiver em sintonia com eles.

O quinto elemento é também chamado pelos hindus, de “akasha” ou “princípio original”. Enfim, não importa o nome que se lhe dê - importa é a ideia de que não há o vácuo absoluto, e seja o que for que aí estiver, podemos chamá-lo como quisermos, pois o que vale não é o termo, mas o conceito. O conceito de o “Grande Arquiteto do Universo”, onipresente e onisciente. Conceito importante para reflexões, em preparação para a meditação da alma.

Na preparação para a meditação da alma, além do intenso desejo da união com o divino, da prática do altruísmo, do desapego, das técnicas de relaxamento e de exercícios respiratórios, podem ser utilizados também alguns meios naturais para conseguir a expansão da consciência.

Entre esses, temos sons, aromas e posturas. A postura deve ser confortável e com a coluna ereta, para deslocamento das energias dos centros inferiores para a cabeça. Os olhos devem permanecer semicerrados, focalizados em um ponto na fronte, entre os dois olhos.

É importante destacar que a expansão da consciência por esses meios é totalmente diferente do estado alterado de consciência provocado por substâncias psicoativas presentes em certos chás de misturas de plantas que entram no preparo de bebidas usadas em alguns rituais religiosos.

Além disso, para empreender a viagem de retorno ao Centro através da meditação da alma, o combustível primordial é o Amor. Não um amor biológico, possessivo e limitado ao plano finito, mas um amor que, mais do que um sentimento, é um estado de graça. Um amor que liberta e que propicia uma profunda sensação atemporal de paz e plenitude.

Quando esse Amor tiver harmonizado todo o corpo, aos poucos, com a expansão gradual da consciência será rompida a barreira do ego e, ao perder a individualidade, o ser, absorvido pelo vórtice da Força, deixará o plano horizontal para ser então agraciado com a percepção do Todo.

Texto revisado
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Atualizado em 4/28/2016

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