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Leitura da reencarnação dentro dos relacionamentos afetivos

Leitura da reencarnação dentro dos relacionamentos afetivos

por Hudson Sander
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O tema deste artigo é um tema que gera por demais polêmica na sociedade ocidental, pois divide opiniões e dependendo das convicções religiosas de uma pessoa ela pode ou abolir ou abraçar a ideia da possibilidade de um ser ou uma consciência poder regressar ao plano tridimensional em corpos distintos e épocas distintas para um proposito de evolução do ser.

Os seguidores das mais variadas religiões, voltadas ao cristianismo, refutam a ideia de reencarnação sem saber que nos primórdios, ou seja, no nascimento do cristianismo as ideias voltadas para a reencarnação eram comuns, até que ao final da idade média, as lideranças religiosas da época entendeu por bem extrair de uma vez por todas a ideia de sucessivas vidas, das práticas religiosas para implantar e disseminar a ideia de que ao falecer a pessoa, se “seguiu os dogmas religiosos tal como determinou os lideres” este irá para o céu, do contrário a pobre alma queimará no inferno descrito pelo escritor Dante Alighieri.

A título de conhecimento, a ideia hoje difundida entre as pessoas que possuem crenças ligadas ao cristianismo do inferno como sendo um lugar de extremo calor insuportável e um “poderoso chefão” de tridente no comando foi criada pelo autor da Divina Comédia, isto é, por Dante Alighieri.

Nas sociedades orientais, as pessoas não encontram problemas por estarem mais familiarizadas com o conceito de sucessivas vidas de uma consciência, e até conseguem dar provas concretas a si mesmo de que tais conceitos não passam apenas de teoria.

Pois bem, antes de prosseguir, gostaria de compartilhar o ponto de vista pessoal do autor do artigo para que o leitor consiga contextualizar a proposta do artigo, com uma mente aberta e que concorde ou discorde do texto pelos seus próprios argumentos e não pelos argumentos dogmáticos que outrora fora herdado da sociedade.

O autor do artigo teve época que refutava veemente a ideia de sucessivas vidas de uma consciência, tomando por base os dogmas que lhe foram ensinados. No entanto, quando foi possível ao menos analisar os argumentos dos que defendem a ideia de sucessivas vidas de uma consciência, uma gigantesca dúvida se instaurou, pois o autor do artigo não foi capaz de racionalmente segurar os velhos argumentos de forma racional, todavia, as novas ideias estão em fase de uma incansável, porem sensata busca de comprovação.

E após juntar alguns dos principais argumentos que sustentam a ideia de sucessivas vidas de uma consciência, o autor vai analisar de forma hipotética como seria olhar para as relações afetivas partindo da premissa de que é real a ideia de você, uma consciência envolta em alguns corpos, reencarnar no plano físico sucessivas vezes a fim de buscar alcançar um estágio de evolução cada vez maior.

A inspiração para escrever este texto que gerará com certeza uma certa, porém saudável polêmica, veio-me justamente quando estava a relaxar em um pequeno sitio no sábado à noite ao som de deliciosas músicas instrumentais no meio do nada, e acredito que incentivar um debate sadio deve ser a meta deste artigo, que não visa em momento algum lhe convencer que suas crenças estão certas ou erradas, mas sim lhe convidar a analisar pontos de vistas no mínimo interessante que podem nos auxiliar a ver de uma forma melhor a nossa forma de se relacionar com as demais pessoas, principalmente na área afetiva.

Não seria coerente o autor falar das implicações, sem antes apresentar que informações são estas que se tem sobre a ideia de sucessivas vidas de uma consciência. Pois bem, vamos resumir a ideia para depois falarmos sobre as implicações.

No começo de tudo um grande Ser, uma grande consciência, resolveu criar tudo o que se tem notícia e ao mesmo tempo criar um plano que possibilitasse os seres a expandirem a sua consciência ao longo de um considerável período de tempo e após se ir alcançando cada vez mais níveis mais elevados de consciência chegar a um estágio que seja possível a consciência se fundir à grande consciência que lhe deu a vida.

Este grande Ser, esta grande Consciência, criou no início, seres dotados de atributos interessantes, só que o mau uso de tais atributos ocasiona uma degeneração na consciência irresponsável. No entanto, se esta consciência que ao longo de sucessivas vidas veio se degenerando com o mau uso de seu poder de escolha e decisão, resolver usar de forma acertada o seu poder de escolha e decisão pode ir retornando lentamente ao seu estado original ao longo de sucessivas existências.

Há seres que conseguiram atingir níveis elevados de evolução a quando uma certa sociedade se encontra em um ritmo de degeneração acelerada, estes seres nascem no plano tridimensional para orientar as consciências de como fazer um uso acertado do poder de escolha e decisão para retornarem as suas formas originais. Nesta parte da explicação se enquadra Krishna, Buda, Jesus Cristo, consciências de elevadíssima hierarquia que em seus planos superiores ainda auxiliam varias consciências que neste momento se encontram no plano tridimensional.

Há uma infinidade de seres que alcançaram certos estágios evolutivos e estão mundo afora auxiliando as consciências que estão no plano tridimensional, algumas culturas chegam a rotular alguns níveis de seres com elevada evolução, alguns dão nome de anjos, bodsattvas, budas, querubins, serafins, dentre outros. Não que todos signifiquem a mesma coisa, mas são algumas classificações dadas há alguns seres que atingiram um bom grau de evolução.

Pois bem, vamos começar a delinear melhor esta parte introdutória. De início, pode-se afirmar, segundo a ideia de sucessivas existências, que eu e você, um dia já fomos seres esplendorosos e repletos de luz, só que devido a um mau uso de nossas escolhas e decisões acabamos por nos encontrar na atual condição em que estamos, sendo assombrados por medos e reféns de nossa própria ignorância. O lado bom da história é que os seres que já estão alguns níveis a nossa frente estão em planos mais elevados nos auxiliando.

Para que você possa ir mapeando o conceito apresentado, vamos agora falar da mecânica proposta pelos defensores da ideia de sucessivas existências. Ou seja, como que funciona, qual a proposta apresentada.

Primeiramente, é válido mencionar que eu e você somos apenas uma consciência dotada de energia, esta é a nossa real forma existencial e o nosso aprendizado consiste em assumir diversas formas em períodos esparsos no tempo de forma que possamos alcançar maturidade e evolução existencial. Assim que nos desprendemos da grande consciência e descemos ao plano tridimensional, e sendo apenas uma consciência dotada de energia passamos por estágios no reino mineral, animal para depois ascender ao reino humano.

E ao chegar no reino humano, ainda é possível assumir a forma humana por diversas vezes, alguns especulam que são 108 (cento e oito) vezes e quando a consciência fracassou em evoluir após as 108 (cento e oito) vezes reencarnando ela retorna aos planos animal e mineral para depois ascender ao nível humano novamente.

Uma boa oportunidade de avaliar o que foi mencionado acima é se perguntar, “será que um cachorro é uma consciência que esta assim como eu em evolução neste plano tridimensional?” Ao fazer esta analise me surpreendi e ainda me surpreendo.

Partindo da ideia que toda coisa viva é uma consciência em evolução, fica a pergunta: “E há a possibilidade das múltiplas existências de uma consciência estarem interligadas, ou seja é possível que os atos de uma vida interfira na outra?”

A mecânica que define o equilíbrio existencial se baseia em organizar os eventos da vida de forma que você possa compensar o mal que fez na sua ultima existência ou colher os frutos das boas coisas que você fez na ultima existência ou ambas as coisas de forma simultânea. E esta ultima opção é a que mais acontece com frequência, pois as alegrias e tristezas por nós experimentadas são reflexos da média de ações que fizemos nas ultimas passagens de nossa existência no plano tridimensional.

Há um provérbio popular muito conhecido que é “aqui se faz, aqui se paga”, e se houver uma análise mais aprofundada se perceberá que de fato há uma imensa verdade por trás destas palavras, ou seja, no plano tridimensional foi feita uma má ação, esta má ação será compensada pelo infrator com dor e sofrimento ou com boas ações.

Daí, surge-se algumas questões como do tipo “se a atual existência de uma pessoa é marcada por eventos que visam ou dar bonificações a ela ou cobrar más ações de existências passadas em razão de se buscar uma plena harmonia universal, como que a dinâmica dos relacionamentos fica dentro deste contexto?

É simples, há algumas regras ligadas à mecânica das múltiplas existências, e uma destas regras é que as consciências tendem a reencarnar em períodos existenciais de consciências conhecidas bem como desenvolverem-se juntas, ou seja, há uma grande possibilidade de seus pais, vizinhos, amigos, inimigos, chefe, colegas de trabalho e principalmente a pessoa amada (caso você esteja em um relacionamento) serem seus velhos conhecidos de outras épocas. Isto é, há encarnações e mais encarnações vocês estão unidos, as vezes só mudando os papeis, ora um é pai ora é filho e assim por diante.

A regra das consciências desenvolverem um padrão de repetir ações de existências passadas é muito intensa.
Diante de assertivas as quais foram analisadas e que não é oportuno descrevê-las neste momento, há uma grande possibilidade de sua esposa, ou marido, namorado ou namorada, ser uma consciência com a qual você já se envolveu em outras épocas e sempre que coincide de ambas as consciências estarem encarnadas na mesma época, o subconsciente de cada consciência dá um jeito de ajustar as energias cósmicas para proporcionar um reencontro e ao observar novamente as razões do que motivam as pessoas a casarem e constituírem família.

Após me deparar com a ideia de sucessivas vidas, pude ver que as pessoas se amam, se gostam e se suportam e não sabem explicar o porquê, há casais em que se vê uma intimidade tão profunda, que se for analisar a fundo, há grandes possibilidades destas consciências estarem há várias existências tentando evoluir juntas. E agora, quando a pessoa está sozinha ou tem grandes dificuldades de encontrar uma companhia. Há várias possibilidades, porém é possível enumerar as principais.

Uma delas é o instinto inconsciente de que a companhia amada e desejada da vida anterior não se encontra reencarnada no mesmo período em que a pessoa. Quando isto acontece é normal a pessoa espantar tudo enquanto é paquera, e isto acontece de forma inconsciente.

Muitos pretendentes surgem para tentar reescrever um novo começo, só que a pessoa ainda esta ligada às vivencias de uma existência que há tempos encerrou o seu ciclo. A melhor forma de romper com esta barreira inconsciente de ligação a um passado remoto é se permitir reescrever e reeditar o presente, voltar a atenção e concentração para o que se esta vivendo agora e reorganizar o futuro segundo as possibilidades do momento.

Outra possibilidade é a pessoa ter sido demasiadamente infiel e imoral na ultima existência e a companhia com a qual estava não era. Aí na atual existência os eventos serão para a pessoa experimentar a dor que ela causou em outra consciência.

Pelos canais precognitivos posso ouvir reclamação de todo tamanho quanto ao que está sendo escrito por ser doloroso assimilar a ideia de que erramos ou já cometemos erros. Mas acalme-se, disto tudo que está sendo dito, há uma regra que ao tema se aplica que é a regra universal da transitoriedade.

Ou seja, nada, mas absolutamente nada é para sempre. Por mais que você possa ter errado, seja nesta existência ou nas existências passadas, a única agravante da dor e do sofrimento é a ignorância. Você “obrigatoriamente” só sofre o necessário para quitar uma divida existencial, agora a perpetuação do sofrimento existencial dá-se somente pela ignorância na compreensão das grandes verdades da vida.

Você é fruto do seu passado próximo e dos seus passados remotos. Caso você não deseje escrever por vontade própria o seu futuro o somatório dos seus erros e acertos ditarão os eventos, pessoas e circunstancias de suas existências. A todo segundo é possível você por vontade própria se libertar da recorrência dos erros do passado, saindo da mecânica de repeti-los e assim perpetuar a extensão das dividas a serem pagas.

A todo segundo, é possível você compreender as verdades da vida e viver longe da cortina de ilusão que leva a consciência a se degenerar cada vez mais. Não é possível reeditarmos o passado, mas é possível reescrever o futuro. Não somos obrigados a perpetuar relacionamentos afetivos ao longo de nossas existências, só fazemos se queremos. Podemos agora mesmo escrever de forma inédita um romance em nossas existência, basta desta vez fazermos um uso acertado do nosso poder de escolha e decisão.
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Atualizado em 6/19/2016

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