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Juntos para sempre

Juntos para sempre

por Wilson Francisco
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Fui no velório de d. Marilda mãe da Thereza, uma cliente; conversamos, falei algumas palavras de apoio ao Espírito e rezamos. Entendo sempre importante proceder assim, em respeito ao Ser que deixa o corpo e a família. A morte é um momento solene!
À noite, enquanto eu dormia, minha mulher, que é vidente, observou a presença de um Espírito, uma senhora, conversando comigo. Eu nada vi e nem sonhei.
Pela manhã, ela descreveu a roupa e aparência com que se apresentou o Espírito. Ela nunca tinha visto a mãe da Thereza. A descrição era exata, como eu a vi no caixão. Dizia d. Marilda/ Espírito: eu me arrependo da decisão que tomei. E foi embora, saindo do quarto.
Investiguei com a filha, minha cliente, sobre que decisão teria sido essa. Ela não sabia. Então, sintonizei e intui que ela estava arrependida por ter feito a escolha de ser cremada. Por quê? Indagou-me a filha. Expliquei. Era ela apaixonada pelo marido e ele "estava" enterrado no cemitério. Ela, cremada, "estaria" numa caixinha, na casa da filha. Sugeri que ela exumasse o corpo do pai, cremasse e mantivesse as duas caixinhas juntas. Juntos para sempre! O Amor, verdadeiro, ultrapassa as barreiras da morte. E o imponderável nos relacionamentos surpreende.

Meses depois, Thereza sonhou com a mãe, conta ela: "Eu estava na casa da minha mãe ou em algum lugar parecido, ela surgiu e eu fiquei bem emocionada. Abracei-a e a beijei muuuito. Conversamos, mas eu não lembro de tudo. Me lembro de ter dito para ela assim: "nossa, eu pensei que você estivesse descansando, mas pelo que vejo não tem descanso não". Ela me falou que tinha que fazer uma pequena apresentação para um grupo, pediu a minha ajuda para falar sobre uma palavra, que seria o tema do assunto dela. Não me lembro qual era a palavra, só me recordo que era um assunto interessante e fácil. Interessante, porque a mãe da Thereza, aqui, não estudava e nem praticava espiritualidade. E onde estava, integrava um grupo de estudos, inclusive com tarefa de expor um tema. Boa atividade.

Quando acordei pensei assim. "Não posso esquecer esta palavra que começa com  S". penso que era sentimento ou sonho, mas não tenho certeza.
Outra coisa que me lembro do sonho era que ela me falou que estava na hora do remédio dela, eu respondi que ela não precisava mais tomar remédio. Ela me disse que eu estava enganada e que ela precisava muito dos remédios ainda e que contava comigo para continuar a comprá-los.
Nesse episódio do sonho, percebemos que embora tenha sido requisitada para estudos, no Plano Espiritual, ainda "pensava e sentia terrenamente", tendo que tomar remédios e até requisitando apoio da filha, para comprá-los.
Em um dos momentos da nossa conversa, ela fez menção de começar a chorar, então eu começava a beijá-la e ela melhorava. Por aí se vê que o amor/carinho de uma filha com a mãe, transcende a morte.

Observando isso e ouvindo essas histórias verdadeiras, eu sempre sugiro que as pessoas que ficam aqui, mantenham contato com seus "mortos" queridos. O Amor ultrapassa a barreira da morte. Evitem, por amor, ter constrangimento de pensar, chorar e mesmo conversar com parentes que partiram para a outra vida.
Essa cliente, Thereza, protagonista nessas duas experiências, "perdeu" há três anos a filha, com 17 anos. Incentivada por mim, mantém sempre contato e até escreve bilhetes de Amor e saudade para a filha. E de quando em quando, a filha dá sinais bem concretos de sua "presença" junto da mãe. Um perfume que a mãe identifica como sendo o que a filha usava. Um livro que cai da prateleira, aberto em histórias que a mãe contava, embalando seu berço. E o "incrível" aparecimento de fotos da menina, no atual celular da mãe. O celular com o qual fotografou, foi perdido um ano antes.

Um último fato expressivo dessa relação está nessa mensagem, que a filha me transmitiu através de um Amparador Espiritual e que recebi intuitivamente: "Mãe, o tempo não desfaz imagens que guardamos no coração, e a mãe que nos concede a vida não é um ente passageiro, porque pode se eternizar em nossa alma na intensidade do amor que devotarmos a esse encontro. Lute também você onde estiver e conquiste o amor que você merece e precisa ter. Socorra, em você, a mulher que às vezes quase sucumbe com os perigos da solidão e de desencontros.
Ame intensamente, inclusive a dor da saudade. E povoe seus pensamentos de alegria e enfeite seus sonhos com pétalas de rosas que o Universo produz e as misture com as lágrimas da saudade. Este jovem coração espiritual sempre amará você. As lágrimas rejuvenescerão o seu querer e alimentarão em sua alma o desejo de estar com ela para sempre. Tenha coragem. Observe, ela está sempre aí,  mergulhada em sua alma, muito mais do que você imagina".
Esse recado foi uma dádiva de Luz para o coração da mãe. E, finalizando a narrativa do sonho, a Thereza diz: Wilson, foi muito mágico, lindo. Tudo isso acontecia em uma tela de computador ou TV e, de repente, apareceu na tela algo do tipo: acabou o tempo, já foi o suficiente. Nesta hora, acordei. O sonho terminou, a sensação do Amor além da morte continua!



Texto revisado
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Atualizado em 6/20/2016

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