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Não se apegue aos problemas...

por Maria Silvia Orlovas
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Todo mundo tem problemas, isso é um fato. De uma forma ou de outra sofremos pelas coisas que nos acontecem, pelos comportamentos das pessoas à nossa volta, porque nossos planos não dão certo. Mas por que permitir que aquilo que nos aflige tome proporções tão grandes em nossas vidas? Por que não conseguimos esquecer o mal que nos fizeram e lembrar apenas das coisas boas?

Por mais que já tenhamos ouvido falar da lei do pensamento positivo, de imagens luminosas sobre nós mesmos e nossa vida, quando o sofrimento bate na porta nos deixamos abater. Claro que ninguém quer sofrer e quanto mais consciência temos de nossa espiritualidade, mais tentamos fixar a mente em coisas positivas. Mas, parece que sofrer virou um vício mental que temos que aprender a combater.

Concordo com a idéia de que é preciso ter consciência da dor e abraçar a sombra quando ela aparece, pois como os Mestres ensinam, é através da dor que lapidamos o nosso ego e evoluímos no caminho. Depois desse tempo de aprender precisamos ganhar fôlego e tocar a vida em frente usando nosso instrumental luminoso.

Refletindo sobre isso me lembrei de Conceição, uma mulher bonita com seus 45 anos, vivendo já uma segunda relação estável, mas ainda vestindo a roupagem da “boa menina”. Muito suave, ela confessou que já tinha realizado um trabalho semelhante ao meu e que foi muito útil no seu aprendizado porque ela tinha uma resistência muito grande a aceitar suas falhas já que usava fortemente seu racional para explicar seus problemas para si mesma, e para tudo encontrava uma justificativa. Comentei que o racional é fundamental para nosso aprendizado, mas que temos que aprender a soltar a emoção, pois em muitos momentos da vida, nossas emoções nos traem e acabamos por conta de não lidar direito com elas fazendo coisas que nos trazem muito sofrimento.

Na sessão de vidas passadas apareceu uma moça submissa à vontade dos pais que eram pessoas boas, mas que cobravam demais sua assertividade. Depois ela me contou que nesta vida se deparou novamente com uma família com o mesmo perfil e que já entendia que precisa se libertar desse tipo de aprisionamento. Ela tentava não ser perfeccionista, mas dava valor demais ao que as pessoas pensavam sobre ela e sofria muito quando achava que estava errando.

“Maria Silvia, quero fazer tudo perfeito para não receber críticas; quero fazer tudo certo para ser amada... Parece que não mereço o amor”, disse ela num suspiro profundo.
“Mas por que você acha que não merece o amor das pessoas?”
“Não sei, daí fico o tempo todo lutando para não errar e assim o mundo fica muito pesado. Tudo parece errado e quando faço as coisas para as pessoas elas não reconhecem... Quero me livrar disso!”.

Voltando às vidas passadas, apareceu, em seguida, Conceição casada com um homem escolhido pelo pai como era costume na época. O marido dela era muito egoísta, um verdadeiro déspota, cuidando de cada detalhe da vida familiar, não permitindo nenhum deslize. Quando esse homem morre, ela ainda muito jovem volta a morar com a família e se sente ainda mais maltratada pela vida. Ela finalmente se liberta quando vê os filhos serem humilhados pelos tios e pelo avô que repreende muito severamente as crianças. Nesse momento ela é tomada de uma força muito grande que a impulsiona a voltar a viver em sua fazenda e cuidar de tudo sozinha. Ela volta e, contando apenas com os filhos, descobre sua força interior e tudo na vida dela começa a mudar.

Sugeri a Conceição que ela fizesse coisas que lhe dessem prazer por que o prazer na vida é essencial. Expliquei que também era fundamental que ela assumisse certos controles da própria vida, fazendo tarefas com começo, meio e fim. Como, por exemplo, pintar a sua casa que era algo que ela queria fazer já há algum tempo, mas que constantemente adiava por conta da bagunça que enfrentaria.

Expliquei que muitas vezes temos que encarar a desordem para ordenar novamente o mundo à nossa volta e que, do mesmo modo que uma reforma em nossa casa traz transtorno, também uma mudança de pensamento e vibração também acarreta confusão; no entanto, os benefícios decorrentes de uma atitude corajosa são grandes. No nosso encontro conversamos ainda sobre fazer ginástica, caminhadas, não adiar mais a prática de meditação e orações diárias. Enfim, falamos bastante sobre pagar o preço de uma mudança.

Aprendi com os Mestres que para manter a casa interna limpa precisamos de uma constante coragem em cuidar de nós mesmos, pois quando tomamos consciência de um vício mental negativo, como reviver interiormente o sofrimento, é preciso investir em forças luminosas e isso depende, sim, da graça divina, mas também depende de nós. O empenho pessoal em mudar um comportamento é imprescindível para a conquista da felicidade.



Se você gostou dessa idéia de mudar a forma de pensar através de uma tomada de consciência participe do Grupo de Meditação que Maria Silvia coordena.

Texto revisado por Cris

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Atualizado em 3/1/2007

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