ERA UMA VEZ...
Atualizado dia 10/26/2014 5:36:24 PM em Psicologiapor Cássia Marina Moreira
Um jacaré..
Assim conta uma lenda...
Que um psicólogo ouvia de um de seus clientes vez por outra que havia um jacaré parado em sua porta. Situação bastante difícil, afinal o que se pode fazer nesta circunstância? Penso que se um paciente diz a você no consultório que há um jacaré parado bem na porta do consultório, de fato o melhor mesmo é não contrariar.
Melhor não contrariar o cliente... Brincamos muito com esta história! Mas na verdade é a única atitude que se pode ter numa ocasião desta, não há mais nada a fazer, mais nada!
Em muitas outras situações, e bem diferente desta também precisaremos ter o mesmo sangue frio para manter a calma, o silencio interior e a própria luminosidade para ter o equilíbrio por si próprio e pelo outro também; que de uma forma ou outra naquele exato momento por uma coisa ou outra – surta, e solta seu jacaré!
O que é isso afinal? Muitos surtam por muito pouca coisa; quando olhamos de fora... O surto, o super estresse ou mesmo o ataque que o outro acabou de ter, podemos chamar de “jacaré”. Não esqueça que as cores e ou as tonalidades do jacaré que esta pessoa vê é única e exclusivamente dela, então... não se pode querer ver ou sentir o mesmo; todo jacaré tem seu dono, único e exclusivo.
Deixá-lo surtar é a solução pelo menos por hora. Logo mantenha a calma, e continue andando! Como nos indica a marca famosa de bebida. Continue em seu equilíbrio, o surto passa e o jacaré na melhor das hipóteses vai para casa dele.
Jacarés nem sempre são jacarés... mas estão lá a espreita. Pode vir como alguma onda de ciúmes, uma raiva louca do outro - ser mais amado que você; de você mesmo não conseguir segurar a barra, a frustração por algo que não saiu como você queria.
Tudo e qualquer coisa ou uma simples situação pode-se tornar o jacaré ou o big jacaré. Um ser que se coloca na porta de sua vida e não lhe deixa viver sem ter seu “surto de cada dia” seja ele qual for.
Penso que a frustração é a mãe de todos os nossos jacarés, claro que existem jacarés de diferentes calibres por aqui e por ali. Com ataques bem diferenciados também, como dizíamos e brincávamos na década de 70 “tudo depende a flexibilidade da cauda do jacaré!” – ou do rabo de cada um; dai o tamanho do barraco.
Não pensem que só nas portas dos consultórios de psicologia e psiquiatria que é eles estão alojados, em todas as portas e umbrais é possível vê-los quando prestamos um pouco mais de atenção. Às vezes tropeçamos neles pelas ruas também, tal o crescimento desta espécie entre a nós.
Chego a me perguntar diversas vezes quem é que não tem ou teve um jacaré por algum tempo bem por perto, pronto para a qualquer momento ficar de plantão paradinho em pé na porta da rua, do consultório de seu analista, na fila do banco, ao seu lado na mesa do seu chefe quando ele o chamar para aquele papinho legal... E em tantos outros lugares.
Tem muito jacaré aparecendo por aqui ultimamente. Ele troca de nome, mas esta por aqui, rondando por cima de nossas cabeças; algumas vezes chamávamos de eleições, outras de falta d´água, de seca, militância de um lado ou de outro. Jacarés que eram amigos agora brigam; familiares que se deixam levar por jacarés políticos e quase se destroem.
O jacaré animal esta levando a pior a meu ver, a grande pior, perdendo terreno... porque para as nossas neuras não tem tamanho, não existe parâmetro... somos capazes de ver e de espontaneamente colocar jacarés em qualquer porta... não só do consultório de seu psicólogo ou psiquiatra fique certo disto.
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Cássia Marina Moreira Psicóloga / Terapeuta Floral - Vibracional Pesquisadora do Sistema das Essências Vibracionais D´Água E-mail: [email protected] | Mais artigos. Saiba mais sobre você! Descubra sobre Psicologia clicando aqui. |
