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DOM - Já descobriu o seu?

Atualizado dia 11/2/2014 12:32:33 PM em Psicologia
por Cássia Marina Moreira


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O mundo cheio de contradições e não adianta reclamar, espernear, discutir ou mesmo brigar!
 

Desde que Eva mordeu a maça, - verdade nunca soube se ela chegou a comer a tal maçã inteira, antes de arruinar a vida de todos para sempre. O certo é que dai para frente vivemos esta eterna e dolorida humanidade, é sim dolorida humanidade, a de arcar com o resultado de nossas escolhas.
 

Alguns chamam de livre-arbítrio, porém a meu ver escolhas esta de bom tamanho, explica tudo, pois diz muito sobre as ações e intenções com as quais nossas vidas são regidas. Se foram bem orientadas, se as oportunidades foram mais para a esquerda ou para a direita, sempre será uma questão de interpretação. E isso já é a escolha de cada um.
 

Kobra o pintor de muros - chamá-lo de grafiteiro não dá, não mais! – ele, que ganhou mundo – claro que depois de pintar e mostrar sua arte – pelos muros da Vila Madalena em São Paulo. A primeira vez que o vi, e pude conversar um pouco com ele, foi na calçada da oficina mecânica vizinho de casa. Tempos depois o professor da outra esquina o chamou para pintar seu muro, com vários quadros, um deles é um bonde vermelho, que segundo os antigos moradores do bairro, seu percurso era exatamente este.
 

Então cresceu em todos os sentidos, vi uma reportagem sobre ele em algum jornal da TV, de seu sucesso em Nova Iorque, parando transito e pedestres para vê-lo trabalhando. No sol ou no frio. Montando ou dando as dicas da montagem dos andaimes ou esquadrinhando os desenhos das futuras pinturas.
 

Esta semana ao passar pela Praça dos Omaguás indo para a livraria da FNAC o que vejo um enorme andaime; quem estava lá em cima? O próprio Kobra, com mais dois pintores. Não podia ver o que estavam pintando, atravessei a avenida para poder ver melhor. Um rosto o inconfundível sorriso de Chico Buarque, o outro ainda ... a ficha ainda não caiu, estava só na metade.
 

Um sol de uma hora da tarde, os termômetros de rua acusando 32º graus, e eles no sol inclemente, o tempo seco, de sangrar muitas narinas infelizes e sensíveis, numa São Paulo que não via a cara nem pingos de chuva há nem sei quantos dias e noites.
 

Quanto a isso finalmente a urucubaca passou, esta noite pude por fim - me lembrar como é que é – chuva, fiquei a olhar pela janela um tempão agradecendo esta invenção maravilhosa do universo. Nada que resolva o gravíssimo problema da falta de agua por aqui, mas que respirei melhor durante, a noite toda ahhh isso não tive dúvida.
 

Tirei várias fotos, do trabalho para colocar no AR, e no instragram e avisar a todos de mais este trabalho legal deste artista e seus amigos. A um tempo atrás falei de um trabalho dele quando ele fez na frente do shopping Paulista o retrato de Oscar Niemayer, que simplesmente é maravilhoso.
 

No dia seguinte fui novamente só para ver como estava o outro rosto e tentar identificá-lo, ainda não. Estavam lá no sol das 13, 30h – trabalhando duro, suando a camisa com tudo, os três artistas.
 

Então quando vou seguir o caminho vejo esta foto. E automaticamente este texto me veio à mente. Escolhas. Assim é e assim sempre será.. em plena 5ª feira às 13, 30h, este rapaz dorme. Pela foto não vê se bem, nem se pode sentir o cheiro de álcool que dele recende, mas não iria conseguir sair dali por mais quisesse e enfrentar qualquer trabalho muito rapidamente.
 

Os dons com que cada um veio dotado precisa ser encontrado e cuidado. E isso dá trabalho. Muito trabalho. Uma cliente me disse esta semana uma frase que gostei muito e pedi licença para usá-la, só não sabia que seria tão logo assim. “A vida não é para os fracos!”
 

Pois é, não mesmo tudo dá trabalho. Se tiver que culpar alguém... não esqueça de quem mordeu a maça e nos colocou nesta enrascada, respire fundo e procure bem dentro qual seu dom, então suba em seu andaime e começa – se é que ainda não o fez – deitar embaixo da sombra das árvores traz à tona nosso lado mais pernicioso de um paraíso que não existe ou que não deveria existir mais, “aquele ladinho Macunaíma”, que além da sombra tinha a rede. O resto aparecia de um jeito ou de outro e de graça.
 

Bom, qualquer semelhança com mais coisas dos dias de hoje... é... bem digamos... mera coincidência... Escolhas... exemplos não faltam, ser mais um Cobra com “C”, naquilo que tem de melhor em você e sair para mostrar seu dom ao mundo; ou simplesmente ser apenas mais um Macunaíma... du BRASIL!!!
 


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Conteúdo desenvolvido por: Cássia Marina Moreira   
Cássia Marina Moreira Psicóloga / Terapeuta Floral - Vibracional Pesquisadora do Sistema das Essências Vibracionais D´Água
E-mail: [email protected] | Mais artigos.

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